proposta de educação ambiental em resíduos sólidos para ... - Unesc

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principalmente a partir do momento em que se mostrou a transformação do lixo em
materiais como: porta-retrato, porta-caneta, bolsinhas, etc, além da visita a central
de triagem.
3- A respeito da questão que tratava se os alunos faziam coleta seletiva em suas
residências. A análise do questionário mostrou que antes da aplicação da proposta
17,90% faziam coleta seletiva e após o programa este índice subiu para 67,85%.
Isto demonstra que houve uma adesão dos alunos quanto à questão da coleta
seletiva e a importância da realização desta tanto, em suas residências quanto em
âmbito escolar. Um ponto importante neste resultado foi a visita a central de triagem
da prefeitura, montada recentemente, na qual os alunos se mostraram perplexos
com a grande quantidade de matéria-prima que pode ser retirada do “lixo” e que eles
normalmente não o faziam.
4- Com relação ao conhecimento do processo de compostagem, antes do programa
pedagógico, apenas 1,12% faziam compostagem e depois do programa esta
porcentagem foi de 3,64%. Embora o número de alunos que passaram a realizar a
compostagem, depois do programa pedagógico, ainda é pequeno quando
considerado os problemas ambientais que estes resíduos causam e a grande
parcela que eles representam no lixo domiciliar, o acréscimo em porcentagem foi de
mais de 100%, o que é significativo. Observou-se que a maioria dos alunos, antes do
programa, sabiam o que é compostagem, mas não o faziam devido a falta de hábito
e por terem dificuldade em visualizar os problemas que o lixo orgânico pode causar
a saúde humana, se descartado incorretamente ou mesmo as dificuldades de
tratamento dos líquidos advindos deles, quando dispostos em aterro sanitário. Um
outro fator envolvido neste baixo índice de compostagem deve-se ao fato de que
nem toda residência possui espaço para realizar este tipo de prática. Estes dados