Educação Sexual Múltiplos Temas - Cepac
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indicados caminhos contrários a estes valores, com a preconização<br />
de uma suposta liberdade sexual, ou melhor, “libertinagem” dos<br />
costumes. Deve ficar claro que o educador não imporá regras de<br />
conduta, mas tampouco não impedirá que os educandos exprimam<br />
suas preocupações, suas aspirações e desejos, deixando-os livres<br />
de [para] fazerem suas opções e assumi-las plenamente. (WEREBE,<br />
1998, p.193)<br />
No livro: “Fala Educadora! Educador!”, Peres et al. (2000),<br />
ao discorrer sobre como conseguir o apoio dos pais e da<br />
comunidade na implantação do trabalho de Orientação <strong>Sexual</strong><br />
(termo usado pelos autores), afirmam:<br />
Sugerimos que a escola ofereça um espaço de reunião onde pais<br />
possam se informar sobre objetivos, conteúdos e procedimentos do<br />
projeto de Orientação <strong>Sexual</strong>, e esclarecer dúvidas sobre a<br />
metodologia utilizada, horários e local de funcionamento das oficinas<br />
e grupos. Alguns pais podem não concordar com o trabalho de<br />
Orientação <strong>Sexual</strong> porque sentem-se inseguros quando não sabem<br />
o que vai acontecer com seus filhos. [...] Nestas reuniões, os princípios<br />
básicos da orientação sexual devem ser esclarecidos, como por<br />
exemplo: a postura que o educador adotará na abordagem da<br />
sexualidade com os jovens; o respeito às diferenças; o<br />
reconhecimento do direito ao prazer associado com<br />
responsabilidade; e o direito de cada um exercer sua sexualidade<br />
de forma singular. (PERES et al., 2000, p.20)<br />
Outra publicação recente é o próprio PCN, que embora<br />
não aprofunde como deve ser a integração escola-família, faz<br />
uma referência breve sobre a questão, quando dispõe que:<br />
O trabalho de Orientação <strong>Sexual</strong> proposto por este documento<br />
compreende a ação da escola como complementar à educação<br />
dada pela família. Assim, a escola deverá informar os familiares<br />
dos alunos sobre a inclusão de conteúdos de Orientação <strong>Sexual</strong> na<br />
proposta curricular e explicitar os princípios norteadores da proposta.<br />
O diálogo entre escola e família deverá se dar de todas as formas<br />
pertinentes a essa relação. (BRASIL, 2000, p.124)<br />
102 EDUCAÇÃO SEXUAL: MÚLTIPLOS TEMAS, COMPROMISSO COMUM