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Educação Sexual Múltiplos Temas - Cepac

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qual os esclarecimentos vão sendo construídos sempre numa<br />

linguagem consonante à sua idade mental, por ser indispensável<br />

considerar o grau de seu comprometimento cognitivo, a fim de<br />

que haja o entendimento e apreensão dos conteúdos<br />

trabalhados. Sendo o amor um sentimento universal, quando ele<br />

surge entre duas pessoas com deficiência mental é preciso,<br />

conforme já pudemos afirmar (FERREIRA; ARRAGON, 2005), que<br />

a elas sejam propiciadas oportunidades de aprender como<br />

expressá-lo afetivo-sexualmente, para que não sejam alvos de<br />

julgamentos e represálias sociais.<br />

Lidando com a questão junto à sociedade<br />

Num tempo em que está se expirando o prazo dado pela<br />

ONU, até 2010, para que esteja construída a Sociedade Inclusiva,<br />

há que se considerar a afetividade-sexualidade das pessoas<br />

com deficiência mental, pois segundo Glat e Cândida (1996),<br />

para que um indivíduo possa ser integrado socialmente, ele tem<br />

que estar integrado consigo mesmo e essa integração pessoal<br />

passa, inegavelmente, pela aceitação e o desenvolvimento<br />

saudável de sua sexualidade.<br />

Na dissertação de mestrado “<strong>Sexual</strong>idade e deficiência:<br />

superando estigmas em busca da emancipação”, Moukarzel<br />

(2003) procurou evidenciar sua convicção na possibilidade da<br />

existência real de uma sociedade capaz de conviver humanamente<br />

com a diversidade, na qual a sexualidade seja percebida como a<br />

mais intensa expressão de nossas semelhanças, remetendo-se<br />

então às sábias palavras de Goffmann “[...] não é para o<br />

diferente que se deve olhar em busca da compreensão da<br />

diferença, mas sim para o comum”. (p.211).<br />

França Ribeiro (2006) assegura que as pessoas com<br />

deficiência não dependem apenas da existência de tratados<br />

EU AMO, TU AMAS, ELES AMAM: ...<br />

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