DONATELLO GRIECOao piano, José Botelho, clarineta e Noel Devos, fagote. Três movimentos:Allegro non troppo, Lento, Allegro impetuoso.Odisséia de uma Raça, para orquestra, dedicado ao Estado de Israel.Primeira audição em Haifa, em 30 de maio de 1954, Orquestra Filarmônicade Israel, regente Michael Taube. Concerto de abertura do 28º FestivalMundial de Música Contemporânea.14º Quarteto de Cordas, para dois violinos, viola e violoncelo. Primeiraaudição em 11 de agosto de 1954, pelo Stanley Quartet. Conhecido comoQuarteto das Quartas. Quatro movimentos Allegro (atonal, “um desenho emquartas... belas e estranhas harmonias”, diz Arnaldo Estrella), Andante,Scherzo (Vivace) e Molto Allegro.Concerto n o 2 para Violoncelo e Orquestra. Primeira audição em 5 defevereiro de 1952, Sociedade Sinfo-Filarmônica de Nova York, solista ArnaldoParisot, regência de Walter Hendl. Para Olin Downes, grande “o equilíbrioda obra”. Quatro movimentos: Allegro non troppo, Molto AndanteCantabile, Vivace (Scherzo) e Allegro Energico.Alvorada na Floresta Tropical, para orquestra. Encomenda daOrquestra de Louisville, Estados Unidos. Tema indígenas recolhidos naAmazônia por Villa-Lobos, que assim fala: “As florestas, rios, as cascatas, ospássaros, os peixes e bichos ferozes, os silvícolas, os caboclos e as lendasmarajoaras, tudo influi psicologicamente na confecção dessa obra. Seusprincipais motivos melódicos são os que representam o tema da invocação,o da surpresa da miragem, o do rastejar e galope dos monstros lendários doAmazonas, o da sedução, da volúpia, da sensualidade da índia sacerdotisa, ocanto heróico dos guerreiros indígenas e o do precipício”.Quarteto para harpa e orquestra, Primeira audição em 14 de Janeirode 1955, Orquestra de Philadelphia, Nicanor Zabaleta, harpa e regência Villa-Lobos. Quatro movimentos: Allegro, Andante moderato, Scherzo (Allegretoquasi Allegro) e Allegro.1 9 5 4De novo na Europa, Paris, Lisboa. Em Miami recebe da Universidade otítulo de Doutor em Música, honoris causa.Gêneses, poema sinfônico e bailado, para orquestra. Primeira audiçãono Rio de Janeiro, Teatro Municipal, regência de Mário Tavares. Escrito porencomenda da bailarina negra norte-americana Janet Collins.124
<strong>ROTEIRO</strong> <strong>DE</strong> <strong>VILLA</strong>-<strong>LOBOS</strong>Concerto n o 5 Para Piano e Orquestra, primeira audição em Londres,Orquestra Sinfônica de Londres, solista Felícia Blumenthal, regente JeanMartinon, em 8 de maio de 1955. Quatro movimentos: Allegro non troppo,Poco Adágio (“todo cantado numa atmosfera muito expansiva”, diz SouzaLima), Allegretto Scherzando (muita “traquinagem pianística”), diz aindaSouza Lima e Allegro, onde o pianista encontra as páginas mais brilhantes emais vibrantes de toda a obra.15º Quarteto de Cordas, para dois violinos, viola e violoncelo. Primeiraaudição em Washington pelo Quarteto Juilliard. Quatro movimentos: Allegronon troppo, Moderato, Scherzo (Vivo), Allegro nostalgico. Arnaldo Estrelladiz que o Scherzo tem “uma leveza despreocupada... o movimento pareceter brotado de um só jato. É um jorro de vitalidade rítmica, de espírito juvenil,de leveza graciosa, de virtuosismo instrumental brilhante”.1 9 5 5Em janeiro, nos Estados Unidos, Villa-Lobos rege obras suas com aOrquestra de Philadelphia e Nova York. O crítico Miles Kastendieck, doNew York Journal American, afirma que, dirigindo a Orquestra durantecerca de duas horas, Villa-Lobos provou de novo que é “o mais fenomenaldos compositores vivos”, tão grande “é o fluxo de suas ideias musicais” e suaorquestração. “Villa-Lobos”, prossegue Kastendieck, “inundou o CarnegieHall com onda após onda de som” e o público ficou saturado com essa“torrente infinita de notas”... a fertilidade do compositor fez-se uma fonte demaravilhamento e de impaciência... Que homem paradoxal!Ainda sobre o concerto de 15 de janeiro no Carnegie Hall, Louis Biancollidiz no New York World-Telegram and Sun, que “a facilidade desse homemé impressionante: ele pode escrever música de qualquer maneira, em qualquerlugar, em quaisquer circunstâncias... Heitor Villa-Lobos é uma força danatureza... Deveríamos todos sentir-nos orgulhosos de ter esse geyser jorrandoincessantemente no Hemisfério Ocidental”.No New York Herald Tribune, o crítico Virgil Thomson aponta influênciafrancesa no compositor, principalmente na textura harmônica, mas afirma quea criação musical é americana. Tudo, diz Thomson, soa – como é, na verdade,intenção do artista – “muito convincentemente Brasil”.Concertos, em março, em Paris, com a Orquestra Nacional. Diz MarcPincherle, em Le Nouvelles Littéraires de 24 de março: “Um concerto de125
- Page 1:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOS
- Page 4 and 5:
Copyright ©, Fundação Alexandre
- Page 7 and 8:
ApresentaçãoVilla-Lobos é uma pe
- Page 9:
APRESENTAÇÃOruas, praças, edifí
- Page 12 and 13:
DONATELLO GRIECOQuanto à rua, há
- Page 14 and 15:
DONATELLO GRIECOHeitor Villa-Lobos
- Page 18 and 19:
DONATELLO GRIECO1 9 0 1A música le
- Page 20:
DONATELLO GRIECO*Catulo da Paixão
- Page 23 and 24:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSVilla-Lobos a
- Page 25:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSpara coro e o
- Page 28 and 29:
DONATELLO GRIECOO “Curso de Vince
- Page 30 and 31:
DONATELLO GRIECOe Elisa (1910). Pri
- Page 33 and 34:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSDiante das cr
- Page 35 and 36:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSregência de
- Page 38:
DONATELLO GRIECO1 o Quarteto de Cor
- Page 43:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSpoeta dos Epi
- Page 46:
DONATELLO GRIECOmeio resistentes. E
- Page 50 and 51:
DONATELLO GRIECO“uma das peças d
- Page 52 and 53:
DONATELLO GRIECOpiano... obra de um
- Page 54 and 55:
DONATELLO GRIECO“insuportavelment
- Page 56 and 57:
DONATELLO GRIECOe Guiomar Novais, a
- Page 58 and 59:
DONATELLO GRIECOdo mundo, nenhum de
- Page 60 and 61:
DONATELLO GRIECORubinstein e Vera,
- Page 62 and 63:
DONATELLO GRIECOO panorama de Paris
- Page 64 and 65:
DONATELLO GRIECOséculo, data de 19
- Page 66 and 67:
DONATELLO GRIECOOs concertistas inc
- Page 68 and 69:
DONATELLO GRIECOrelativamente peque
- Page 70 and 71:
DONATELLO GRIECOArnaldo Estrella, a
- Page 72 and 73:
DONATELLO GRIECO1 9 2 7De novo em P
- Page 74 and 75: DONATELLO GRIECOcarimbós escavados
- Page 76 and 77: DONATELLO GRIECO21 de outubro de 19
- Page 78 and 79: DONATELLO GRIECOa seu desejo, mesmo
- Page 80 and 81: DONATELLO GRIECOVilla-Lobos, “vem
- Page 82 and 83: DONATELLO GRIECOO Canto da Nossa Te
- Page 84 and 85: DONATELLO GRIECOfatos concretos. Na
- Page 86 and 87: DONATELLO GRIECOcomposições, ocas
- Page 88 and 89: DONATELLO GRIECOCanção Marcial, c
- Page 90 and 91: DONATELLO GRIECOGuia Prático (Álb
- Page 92 and 93: DONATELLO GRIECOMoteto, arranjo de
- Page 94 and 95: DONATELLO GRIECOO Canto do Pajé, m
- Page 96 and 97: DONATELLO GRIECOCanção de José d
- Page 98 and 99: DONATELLO GRIECO1 9 3 5Viagem de Vi
- Page 100 and 101: DONATELLO GRIECOprincipal de sua at
- Page 102 and 103: DONATELLO GRIECO1937, com coro de m
- Page 104 and 105: DONATELLO GRIECO1947, solista Hilda
- Page 106 and 107: DONATELLO GRIECOcom um brilho diver
- Page 108 and 109: DONATELLO GRIECOCanção da Imprens
- Page 110 and 111: DONATELLO GRIECONossa América, cor
- Page 112 and 113: DONATELLO GRIECOa Segunda Sinfonia,
- Page 114 and 115: DONATELLO GRIECOQuadrilha das Estre
- Page 116 and 117: DONATELLO GRIECOMadona (poema sinf
- Page 118 and 119: DONATELLO GRIECOBrennan e H. Curran
- Page 120 and 121: DONATELLO GRIECOHomenagem a Chopin,
- Page 122 and 123: DONATELLO GRIECOcoração dos homen
- Page 126 and 127: DONATELLO GRIECOVilla-Lobos é semp
- Page 128 and 129: DONATELLO GRIECOWagner assim se ref
- Page 130 and 131: DONATELLO GRIECORoss, regente Villa
- Page 132 and 133: DONATELLO GRIECOAlém de numerosas
- Page 134 and 135: DONATELLO GRIECOTotal dos discos li
- Page 136 and 137: DONATELLO GRIECOAVE MARIA n o 6, ca
- Page 138 and 139: DONATELLO GRIECOCANTO DO NATAL, cor
- Page 140 and 141: DONATELLO GRIECODOBRADO PITORESCO,
- Page 142 and 143: DONATELLO GRIECOHISTÓRIA DE PIERRO
- Page 144 and 145: DONATELLO GRIECOMINHA TERRA, arranj
- Page 146 and 147: DONATELLO GRIECOPRO PACE, para band
- Page 148 and 149: DONATELLO GRIECOSINFONIETA N o 1, o
- Page 150 and 151: DONATELLO GRIECOVIRGEM (À), canto
- Page 152 and 153: DONATELLO GRIECOBÉHAGUE, Gérard -
- Page 156: FormatoMancha gráficaPapelFontes15