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ROTEIRO DE VILLA -LOBOS - Funag

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<strong>ROTEIRO</strong> <strong>DE</strong> <strong>VILLA</strong>-<strong>LOBOS</strong>Concerto n o 5 Para Piano e Orquestra, primeira audição em Londres,Orquestra Sinfônica de Londres, solista Felícia Blumenthal, regente JeanMartinon, em 8 de maio de 1955. Quatro movimentos: Allegro non troppo,Poco Adágio (“todo cantado numa atmosfera muito expansiva”, diz SouzaLima), Allegretto Scherzando (muita “traquinagem pianística”), diz aindaSouza Lima e Allegro, onde o pianista encontra as páginas mais brilhantes emais vibrantes de toda a obra.15º Quarteto de Cordas, para dois violinos, viola e violoncelo. Primeiraaudição em Washington pelo Quarteto Juilliard. Quatro movimentos: Allegronon troppo, Moderato, Scherzo (Vivo), Allegro nostalgico. Arnaldo Estrelladiz que o Scherzo tem “uma leveza despreocupada... o movimento pareceter brotado de um só jato. É um jorro de vitalidade rítmica, de espírito juvenil,de leveza graciosa, de virtuosismo instrumental brilhante”.1 9 5 5Em janeiro, nos Estados Unidos, Villa-Lobos rege obras suas com aOrquestra de Philadelphia e Nova York. O crítico Miles Kastendieck, doNew York Journal American, afirma que, dirigindo a Orquestra durantecerca de duas horas, Villa-Lobos provou de novo que é “o mais fenomenaldos compositores vivos”, tão grande “é o fluxo de suas ideias musicais” e suaorquestração. “Villa-Lobos”, prossegue Kastendieck, “inundou o CarnegieHall com onda após onda de som” e o público ficou saturado com essa“torrente infinita de notas”... a fertilidade do compositor fez-se uma fonte demaravilhamento e de impaciência... Que homem paradoxal!Ainda sobre o concerto de 15 de janeiro no Carnegie Hall, Louis Biancollidiz no New York World-Telegram and Sun, que “a facilidade desse homemé impressionante: ele pode escrever música de qualquer maneira, em qualquerlugar, em quaisquer circunstâncias... Heitor Villa-Lobos é uma força danatureza... Deveríamos todos sentir-nos orgulhosos de ter esse geyser jorrandoincessantemente no Hemisfério Ocidental”.No New York Herald Tribune, o crítico Virgil Thomson aponta influênciafrancesa no compositor, principalmente na textura harmônica, mas afirma quea criação musical é americana. Tudo, diz Thomson, soa – como é, na verdade,intenção do artista – “muito convincentemente Brasil”.Concertos, em março, em Paris, com a Orquestra Nacional. Diz MarcPincherle, em Le Nouvelles Littéraires de 24 de março: “Um concerto de125

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