DONATELLO GRIECORoss, regente Villa-Lobos; Canto de Amor, também para canto e piano,também para canto e violão, primeira audição no mesmo dia e com a mesmasolista das anteriores, regência também de Villa-Lobos; MelodiaSentimental, poesia de Dora Vasconcelos, também para canto e piano etambém para canto e orquestra, primeira audição como as anteriores. Foieste o último concerto regido por Villa-Lobos, no Harriman State Park. Dadoo aproveitamento da partitura considerado impróprio, Villa-Lobosreapresentou-a sob o título de Floresta do Amazonas. Sobre essa peça dizPierre Vidal: “Reencontramos o criador dos grandes afrescos, cujo sopropassa sobre uma série de episódios que, apesar de seus subtítulos estãolonge de ser descritivos... Floresta mergulha o ouvinte no mundo sonorofascinante pelo aprimoramento do qual se entrgava o mestre brasileiro, tantono plano dos timbres como nas combinações de melodias e de ritmos”.1 9 5 9No Brasil, ou em tournée pelo exterior, Villa-Lobos produz sempre.Concertos em Paris, em Londres, na Itália, na Espanha. No México, interao juri do Concurso Internacional Pablo Casals.Em Paris escreve a Primeira Suite para orquestra de câmara.Primeira Suíte para orquestra de câmara. Quatro movimentos:Abertura (Allegro), Pitoresco (Poco Andantino quasi animato), Uma fugapara brincar (Allegro), Pastoral. Primeira audição no Rio de Janeiro,Orquestra Sinfônica Brasileira, 21 de novembro de 1960, regente SouzaLima.Segunda Suíte para orquestra de câmara, cinco movimentos. Primeiraaudição em 21 de novembro de 1960, Orquestra Sinfonia Brasileira, regenteSouza Lima. Cinco movimentos: Lamento (Andante cantábile), Scherzo(Vivace), Passeio (Promenade – Andatino quasi Allegretto), CançãoLírica (Poco moderato) e Macumba.Canção do Poeta do Século XVIII, para canto e orquestra. Primeiraaudição no Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1962, Orquestra SinfônicaBrasileira, regente Eleazar de Carvalho, solista Cristina Maristany. Reduçãopara canto e piano e para canto e violão.Sete Vezes, para canto e orquestra. Poesia de Dora Vasconcelos. Primeiraaudição Orquesta de Rádio Nacional, Rio de Janeiro, solista Cristina130
<strong>ROTEIRO</strong> <strong>DE</strong> <strong>VILLA</strong>-<strong>LOBOS</strong>Maristany, regência de Ercole Vareto. Também para canto e piano, primeiraaudição no Rio de Janeiro, 2 de junho de 1960, tenor Assis Pacheco.Concerto Grosso para orquestra de sopros, flauta, oboé, clarineta efagote, solista. Primeira audição em 4 de julho de 1959, Sinfônica Americanade Sopros, Pittsburgh, regência de R. Boudreaux. Tres movimentos: Allegronon troppo, Allegretto Scherzando, Anante Molto Allegro.*Villa-Lobos chega ao Rio. Chega fatigado, com sinais visíveis de umaprogressão inconfortável de seus sofrimentos. Ainds participa dos festejosdo cinquentenário da inauguração do Teatro Municipal, casa de espetáculotão ligada à evolução de sua vida artística.Sua saúde se agrava, é internado no Hospital dos Estrangeiros. Ainda noHospital (conta-o Amarylio de Alburquerque) chega-lhe às mãos a gravaçãoda música de Green Masions. Um toca-discos é trazido ao quarto do enfermo.Villa-Lobos, ouvindo a música, não consegue dominar toda a sua “cargaemotiva”e derrama, “pela sua face torturada, uma torrente irreprimível delágrimas”.Verificando certa melhora, os médicos autorizam-no a regressar a seuapartamento na esplanada do Castelo. Em 17 de novembro vem a falecer às16 horas. Seu corpo é velado no Palácio da Cultura, a que ocorre a todo omundo artístico, bem como o mundo oficial, à frente o Presidente JuscelinoKubitschek. Villa-Lobos será sepultado no dia 18 no Cemitério de São JoãoBatista, partindo o cortejo de escadaria do Teatro Municipal.1 9 6 0Pelo decreto no 48.379, de 22 de junho de 1960, o Presidente JuscelinoKubitschek institui, no Ministério da Educação e Cultura, o Museu Villa-Lobos. Assumindo sua direção Arminda Villa-Lobos pôde realizar na instituiçãoobra benemérita, até sua morte em 1985. O imenso trabalho de reconstituiçãode toda a bibliografia e de toda a discografia de Villa-Lobos foi executado demaneira ininterrupta, de forma a que o Museu se tornasse, como efetivamentese tornou, o centro da documentação mais completa possível sobre a vida ea obra do compositor.A coletânea sobre a obra de Villa-Lobos, já em segunda edição, veiocontribuir para coordenar de forma objetiva e autorizada a classificaçãodefinitiva do vasto conjunto deixado pelo Maestro.131
- Page 1:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOS
- Page 4 and 5:
Copyright ©, Fundação Alexandre
- Page 7 and 8:
ApresentaçãoVilla-Lobos é uma pe
- Page 9:
APRESENTAÇÃOruas, praças, edifí
- Page 12 and 13:
DONATELLO GRIECOQuanto à rua, há
- Page 14 and 15:
DONATELLO GRIECOHeitor Villa-Lobos
- Page 18 and 19:
DONATELLO GRIECO1 9 0 1A música le
- Page 20:
DONATELLO GRIECO*Catulo da Paixão
- Page 23 and 24:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSVilla-Lobos a
- Page 25:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSpara coro e o
- Page 28 and 29:
DONATELLO GRIECOO “Curso de Vince
- Page 30 and 31:
DONATELLO GRIECOe Elisa (1910). Pri
- Page 33 and 34:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSDiante das cr
- Page 35 and 36:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSregência de
- Page 38:
DONATELLO GRIECO1 o Quarteto de Cor
- Page 43:
ROTEIRO DE VILLA-LOBOSpoeta dos Epi
- Page 46:
DONATELLO GRIECOmeio resistentes. E
- Page 50 and 51:
DONATELLO GRIECO“uma das peças d
- Page 52 and 53:
DONATELLO GRIECOpiano... obra de um
- Page 54 and 55:
DONATELLO GRIECO“insuportavelment
- Page 56 and 57:
DONATELLO GRIECOe Guiomar Novais, a
- Page 58 and 59:
DONATELLO GRIECOdo mundo, nenhum de
- Page 60 and 61:
DONATELLO GRIECORubinstein e Vera,
- Page 62 and 63:
DONATELLO GRIECOO panorama de Paris
- Page 64 and 65:
DONATELLO GRIECOséculo, data de 19
- Page 66 and 67:
DONATELLO GRIECOOs concertistas inc
- Page 68 and 69:
DONATELLO GRIECOrelativamente peque
- Page 70 and 71:
DONATELLO GRIECOArnaldo Estrella, a
- Page 72 and 73:
DONATELLO GRIECO1 9 2 7De novo em P
- Page 74 and 75:
DONATELLO GRIECOcarimbós escavados
- Page 76 and 77:
DONATELLO GRIECO21 de outubro de 19
- Page 78 and 79:
DONATELLO GRIECOa seu desejo, mesmo
- Page 80 and 81: DONATELLO GRIECOVilla-Lobos, “vem
- Page 82 and 83: DONATELLO GRIECOO Canto da Nossa Te
- Page 84 and 85: DONATELLO GRIECOfatos concretos. Na
- Page 86 and 87: DONATELLO GRIECOcomposições, ocas
- Page 88 and 89: DONATELLO GRIECOCanção Marcial, c
- Page 90 and 91: DONATELLO GRIECOGuia Prático (Álb
- Page 92 and 93: DONATELLO GRIECOMoteto, arranjo de
- Page 94 and 95: DONATELLO GRIECOO Canto do Pajé, m
- Page 96 and 97: DONATELLO GRIECOCanção de José d
- Page 98 and 99: DONATELLO GRIECO1 9 3 5Viagem de Vi
- Page 100 and 101: DONATELLO GRIECOprincipal de sua at
- Page 102 and 103: DONATELLO GRIECO1937, com coro de m
- Page 104 and 105: DONATELLO GRIECO1947, solista Hilda
- Page 106 and 107: DONATELLO GRIECOcom um brilho diver
- Page 108 and 109: DONATELLO GRIECOCanção da Imprens
- Page 110 and 111: DONATELLO GRIECONossa América, cor
- Page 112 and 113: DONATELLO GRIECOa Segunda Sinfonia,
- Page 114 and 115: DONATELLO GRIECOQuadrilha das Estre
- Page 116 and 117: DONATELLO GRIECOMadona (poema sinf
- Page 118 and 119: DONATELLO GRIECOBrennan e H. Curran
- Page 120 and 121: DONATELLO GRIECOHomenagem a Chopin,
- Page 122 and 123: DONATELLO GRIECOcoração dos homen
- Page 124 and 125: DONATELLO GRIECOao piano, José Bot
- Page 126 and 127: DONATELLO GRIECOVilla-Lobos é semp
- Page 128 and 129: DONATELLO GRIECOWagner assim se ref
- Page 132 and 133: DONATELLO GRIECOAlém de numerosas
- Page 134 and 135: DONATELLO GRIECOTotal dos discos li
- Page 136 and 137: DONATELLO GRIECOAVE MARIA n o 6, ca
- Page 138 and 139: DONATELLO GRIECOCANTO DO NATAL, cor
- Page 140 and 141: DONATELLO GRIECODOBRADO PITORESCO,
- Page 142 and 143: DONATELLO GRIECOHISTÓRIA DE PIERRO
- Page 144 and 145: DONATELLO GRIECOMINHA TERRA, arranj
- Page 146 and 147: DONATELLO GRIECOPRO PACE, para band
- Page 148 and 149: DONATELLO GRIECOSINFONIETA N o 1, o
- Page 150 and 151: DONATELLO GRIECOVIRGEM (À), canto
- Page 152 and 153: DONATELLO GRIECOBÉHAGUE, Gérard -
- Page 156: FormatoMancha gráficaPapelFontes15