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ROTEIRO DE VILLA -LOBOS - Funag

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<strong>ROTEIRO</strong> <strong>DE</strong> <strong>VILLA</strong>-<strong>LOBOS</strong>A página de Grieco lê-se com real interesse e o autor deste trabalho nãopoderia deixar de mencioná-la, acrescentando, entretanto, que Agrippinojamais tentou impressioná-lo a propósito do compositor, deixando-o livrepara opinar, como, aliás, sempre o fez em relação a tudo e a todos. Emconversa, no entanto, Agrippino dizia que gostava das composições de Villa-Lobos para violão, não ocultando sua predileção pelos Estudos e Prelúdios,principalmente quando executados em instrumento capadócio, no subúrbiocarioca, em tardes de estio, entre copos de limonada fresca e acompanhadospelo canto alvoroçado de coleiros e galos-de-campina.*Marca-se nessa década um acontecimento único na vida de Villa-Lobos.Paulina d’Ambrosio, executante fervorosa de composições de Villa-Lobos,apresenta ao compositor sua jovem aluna de violino Arminda Nevesd’Almeida, que desejava a opinião do maestro sobre sua “Teoria Musical”.O compositor já era, a essa altura, um homem só, separado da mulher, incapazde assumir os encargos do quotidiano, já que o tempo de estudo, decomposição e de burocracia não lhe deixava um minuto sequer de lazer.O primeiro encontro entre Villa-Lobos e Arminda foi decisivo: Armindatornar-se-ia a “Mindinha” que tantas vezes aparece nas obras de Villa-Lobos,companheira de todos os momentos bons ou maus, colaboradora arguta ecapaz, conselheira e moderadora, até o instante em que, no fim da década de40, e até a morte do artista, passou a ser também a enfermeira dedicadíssima,resoluta, cheia de otimismo, de uma energia tecida de amor e de admiração,inspiradora cheia de vida e também de modéstia e que se transformaria naforça de preservação da memória do artista, criando e desenvolvendo o MuseuVilla-Lobos.Meu País, para coro e banda, com o pseudônimo de Zé Povo.Brasil Novo, para banda. Coro a quare vozes, à capela. Publicado nasPartituras de Banda pelo Conservatório Nacional de Canto Orfeônico.Primeira audição em São Paulo, em 13 de maio de 1931, 10.000 vozes deestudantes e soldados, 400 músicos de banda e orquestra, regência de Villa-Lobos.Pra Frente, ó Brasil, coro masculino a duas vozes, com acompanhamentode tambor militar. Prosa rítmica de Villa-Lobos, pseudônimo de Zé Povo.Primeira audição em 13 de maio de 1931. Também coro feminino a duasvozes.87

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