12.07.2015 Views

Revista HUGV 2006 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam

Revista HUGV 2006 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam

Revista HUGV 2006 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICAdispnéia, porém esta relação requer mais estudos.11Obedecendo ao princípio da reversibilidade,o treinamento deve ser mantido, uma vez queos benefícios adquiridos podem declinar-se gradualmente,29 o que sugere que o TMI deva se tornarparte da rotina individual do programa deexercícios e, ao prescrevê-lo para pacientes comDPOC, o fisioterapeuta considere as comorbidades,motivação, nível de dispnéia e severidadeda doença. 5CONSIDERAÇÕES FINAISHá boas razões teóricas para pensar queos indivíduos com DPOC podem desenvolverdisfunção muscular respiratória, contribuindo,desse modo, para a dispnéia e limitação ao exercício.Desde que se comprovou que o TMI é capazde gerar aumentos significativos na força eendurance desses músculos, tal treinamento temsido alvo de inúmeras pesquisas e os resultadosde estudos bem desenhados metodologicamente,investigando a eficácia do TMI na redução dadispnéia e melhora na capacidade de exercíciosem pacientes com DPOC são promissores, masnão conclusivos.Atualmente, o TMI não é considerado umcomponente essencial do PRP e isto tem sido justificado,em parte, por treinamentos inadequadose estudos mal conduzidos, refletindo resultadosinsatisfatórios que explicam tal consideração.Além das diferenças nas estratégias de treinamentoe qualidade metodológica, as características dospacientes, tais como grau de hiperinsuflação, severidadeda doença e fraqueza muscular respiratóriapodem também influenciar a eficácia doTMI.Verifica-se, portanto, a necessidade demais estudos bem conduzidos e de um consensosobre uma estratégia ótima de treinamento, quepossibilitem a execução de um tratamento eficaz,baseado em evidências, cujas prescrição, intensidadee duração tenham fundamento em programasem que os resultados mostrem relevância naprática clínica.REFERÊNCIAS1 – SOCIEDADE BRASILEIRA DEPNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. II ConsensoBrasileiro sobre Doença Pulmonar ObstrutivaCrônica. J. Pneumol, 2004; 30: Suppl 5, p. 1-52.2 – PAUWELS, R. A; BUIST, A. S; CALVERLEY,P. M. A; JENKINS, C. R; HURD, S. S. GlobalStrategy for Diagnosis, Management andPrevention of Chronic Obstructive Lung Disease:NHLBI/WHO Global Iniciative for ChronicObstructive Lung Disease (GOLD) WorkshopSummary. Am. J. Respir. Crit. Care Med., 2001, 163:1.256-76.3 – American Thoracic Society. ATS statement:pulmonary rehabilitation-1999. Am. J. Respir. Crit.Care Med., 1999; 159: 1.666-82.4 – SMITH, K; COOK, D; GUYATT, G. H;MADHAVAN, J; OXMAN, A. D. Respiratorymuscle training in chronic airflow limitation: ameta-analysis. Am. Rev. Trespir. Dis., 1992; 145:533-9.5 – GEDDES, E. L; REID, W. D; CROWE, J; BRIEN,K. O; BROOKS, D. Inspiratory muscle training inadults with chronic obstructive pulmonarydisease: A systematic review. Respir. Med., 2005;99: 1.440-1.458.6 – LÖTTERS, F; VAN TOL, B; KWAKKEL, G;GOSSELINK, R. Effects of controlled inspiratorymuscle training in patients with COPD: a metaanalysis.Eur. Respir. J., 2002; 20: 570-6.7 – REID, W. D; DECHMAN, G. ConsiderationsWhen Testing and Training the RespiratoryMuscles. Phys. Ther., 1995; 75: 971-82.8 – De Troyer A. Effect of hyperinflation on thediaphragm. Eur. Respire. J., 1997; 10: 708-13.9 – LACHI, F; TOBIN, M. J. Disorders of theRespiratory Muscles. Am. J. Respir. Crit. Care Med.,2003; 168: 10-48.42revistahugvhugv – <strong>Revista</strong> do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 5. n. 1-2 jan./dez. – <strong>2006</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!