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Revista HUGV 2006 - Hospital Universitário Getúlio Vargas - Ufam

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TRATAMENTO DE FRATURAS FACIAIS OCASIONADAS POR PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO (P.A.F.): RELATO DE CASO CLÍNICOres é restabelecer a oclusão dentária e a funçãomastigatória com movimentação adequada daArticulação Têmporo Mandibular (ATM). 7 O tratamentode escolha para a fratura cominutivamandibular foi a redução aberta e fixação doscotos com uso de miniplacas de titânio do sistema2.0mm, seguindo o protocolo AO/ASIF. Estesistema, o qual utilizou a F.I.R., promove melhorestabilidade das fraturas, principalmente em comparaçãoà osteossíntese com fios de aço; além deapresentar a vantagem fundamental da biocompatibilidade.Antes da adaptação e fixação dasminiplacas aos cotos fraturados, foi realizado obloqueio maxilo-mandibular, possibilitando orestabelecimento da oclusão dentária, importantepara reabilitação funcional no pós-operatório. 8A remoção do projétil é feita se este estiver superficialmenteou provocando limitação funcional. 9,10No caso relatado, optou-se pela manutenção dosfragmentos do projétil, por não haver comprometimentofuncional, mesmo sendo evidenciado,na imagem da TC, a localização do projétil próximoà coluna cervical. Geralmente os pacientessubmetidos a intervenções cirúrgicas, no complexomaxilo-madibular, apresentam como conseqüênciasno pós-operatório recente, trismo e dificuldadena mastigação, as quais devem ser gradualmenterecuperadas por meio do trabalho fisioterápico.2CONCLUSÃOPodemos concluir que, no contexto atualda violência dos grandes centros urbanos, é imprescindívelque o profissional da área da saúdeesteja cada vez mais preparado para o atendimentodo paciente com ferimentos ocasionadospor arma de fogo, já que este tipo de injúria apresentaalto grau de complexidade e difícil reabilitação.O relato deste caso demonstra a importânciado profissional buco-maxilo-facial dentro daequipe multidisciplinar no atendimento e planejamentodo tratamento à vítima, possibilitandouma recuperação funcional e estética, devolvendo-oàs suas atividades cotidianas.REFERÊNCIAS1. MARZOLA, C.; CAMPOS, C. R. N.; PENA, E.O.; FILHO, J. L. T. Tratamento das lesões faciaiscausadas por arma de fogo. <strong>Revista</strong> da AssociaçãoMaringaense de Odontologia, v. 1, n. 2, jan./mar.,2000.2. PERREIRA, C. C. S.; JACOB, R. J.;TAKAHASHI, A.; SHINOHARA, E. H. Fraturamandibular por projétil de arma de fogo». Rev.Cir. Traumatol. Buco-Maxilo- Fac., Camaragibe, v.6, n. 3, p. 39-46, julho/setembro, <strong>2006</strong>.3. SILVA, J. J.; MACHADO, R. A.; NASCIMEN-TO, M. M.; BRAINER, D.; MACEDO, T.; VALEN-TE, R. Lesão por arma de fogo em terço inferiorde face de criança: relato de caso. <strong>Revista</strong> de Cirurgiae Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, v. 4, n.3, p. 163-168, jul./set., 2004.4. GOLDMAN, R. S. et al. Protocolo para atendimentocirúrgico a paciente vítima de ferimentopor arma de fogo com perda de substância demandíbula. <strong>Revista</strong> online APCD, São Paulo, 2000.5. XAVIER, L. R.; MACEDO, E. B.; PADILHA,W. W. N.; QUINTANILHA, L. E. L. Incidência etratamento inicial das fraturas mandibulares porarma de fogo na cidade do Rio de Janeiro. Rev.FOB, v. 8, n. 1/2, p. 31-35, jan./jun., 2000.6. OGATA, E.; ONO, H. Y.; LEANDRO, L. F. L.Fraturas mandibulares por projétil de arma defogo. RBC, v. 1, n. 3, p. 212-217, 2003.7. ANDRADE FILHO, E. F. et al. Fraturas demandíbula: análise de 166 casos. Rev. Ass. Med.Bras., v. 46, n. 3, p. 272-276, 2000.8. CUNNINGHAM, L.; HAUG, R. H.; FORD, J.Firearm injuries to the maxillofacial region: anoverview of currents thoughts regardingdemografics, pathophysiology, and management.J. Oral Maxillofac. Surg., Philadelphia, v. 61, p.932-942, 2003.9. GOMES, A. C. A.; SILVA, E. D. O.; CARVA-LHO, R.; GOMES, D. O.; FEITOSA, D. S.; MAIA,48revistahugvhugv – <strong>Revista</strong> do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 5. n. 1-2 jan./dez. – <strong>2006</strong>

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