18<strong>de</strong> leguminosas por Rhizobium sp., inclusive penetrando nos nódulos e sealimentando dos bacterói<strong>de</strong>s, o que reduz a fixação biológica <strong>de</strong> nitrogênio.Tabela 2.1. Hábitos alimentares <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s do solo.Or<strong>de</strong>m/Subor<strong>de</strong>mGrupo tróficoClasse ChromadoreaRhabditida/RhabditinaChromadoridaRhabditida/TylenchinaDesmoscolecidaMonhysteridaAraeolaimidaBacteriófagos, carnívoros, parasitas <strong>de</strong> insetos,ingestores <strong>de</strong> substratoParasitas <strong>de</strong> algas, bacteriófagos, carnívorosFitoparasitas, parasitas <strong>de</strong> algas, fungívoros,carnívoros, parasitas <strong>de</strong> insetosBacteriófagosBacteriófagos, carnívoros, parasitas <strong>de</strong> algasBacteriófagosClasse EnopleaEnoplidaIsolaimidaMononchidaDorylaimidaTriplonchidaAdaptado <strong>de</strong> Yeates et al. (1993).Bacteriófagos, carnívoros, parasitas <strong>de</strong> algas,onívorosBacteriófagosCarnívoros, bacteriófagosFungívoros, fitoparasitas, carnívoros, onívorosFungívoros, fitoparasitasN<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s com cavida<strong>de</strong> bucal ampla, globosa e armada com<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>ntículos ou placas cortantes são predadores <strong>de</strong> invertebrados, inclusiveoutros n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s, ingerindo a presa por inteiro (YEATES, 1998). Outra forma <strong>de</strong>alimentação é pelo uso <strong>de</strong> um estilete estreito, que penetra o corpo do animal esuga-lhe o conteúdo interno, como ocorre nas or<strong>de</strong>ns Rhabditida e Dorylaimida
19(YEATES, 1998; CARES; HUANG, 2008a).N<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s onívoros possu<strong>em</strong> um odontoestilete largo com abertura<strong>em</strong> bisel igual ou menor que a meta<strong>de</strong> do comprimento do estilete (CARES; HUANG,2008a) e seus hábitos alimentares, <strong>em</strong>bora pouco conhecidos, relacionam-se comfungos, invertebrados, algas e pelos rediculares (GOULART, 2007).2.1.2 Importância nos processos ecológicos do soloAs funções ecológicas dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s no solo inclu<strong>em</strong> a<strong>de</strong>composição <strong>de</strong> matéria orgânica, mineralização <strong>de</strong> nutrientes, <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong>toxinas e regulação da população <strong>de</strong> micro-organismos (BONGERS; FERRIS, 1999),po<strong>de</strong>ndo estimular o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> plantas (FU et al., 2005).Com base no fluxo <strong>de</strong> energia, os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s seriam consi<strong>de</strong>radospouco importantes, entretanto, a contribuição <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> organismos para <strong>of</strong>uncionamento do sist<strong>em</strong>a como um todo não po<strong>de</strong> ser julgada somente com basena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia processada por esse grupo (GOULART, 2007). Nasca<strong>de</strong>ias alimentares, consumidores como os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser relativamentepouco importantes para o fluxo <strong>de</strong> energia, porém po<strong>de</strong>m realizar um papelimportante como reguladores <strong>de</strong> taxas ou velocida<strong>de</strong>s das transformações como a<strong>de</strong>composição <strong>de</strong> matéria orgânica (WHITFORD et al., 1982).As dinâmicas populacionais <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos(fungívoros e bacteriófagos) ten<strong>de</strong>m a se sincronizar com aquelas dos microorganismosdos quais esses n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s se alimentam (FRECKMAN, 1985;MIKOLA, 1998). Assim, n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s fungívoros e bacteriófagos afetam a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fungos e bactérias, consequent<strong>em</strong>ente afetando também os processos<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhados por esses micro-organismos. Em variadas condições ambientais,os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos contribu<strong>em</strong> direta e indiretamente para o processo <strong>de</strong><strong>de</strong>composição <strong>de</strong> matéria orgânica, chegando a elevar taxas <strong>de</strong> mineralização <strong>de</strong>carbono (respiração) e <strong>de</strong> outros nutrientes (ANDERSON et al., 1981; TROFYMOWet al., 1983; BARDGETT; CHAN, 1999; FERRIS et al., 1998; MIKOLA; SETALA,1998; CHEN; FERRIS, 1999; LAAKSO; SETALA, 1999).Os prováveis mecanismos pelos quais estes efeitos ocorr<strong>em</strong> são:n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s transportam micro-organismos para microhabitats do solo que contêmmais e melhores recursos ou fontes <strong>de</strong> alimento, promovendo assim o aumento no
- Page 2 and 3: GIOVANI DE OLIVEIRA ARIEIRADIVERSID
- Page 4 and 5: GIOVANI DE OLIVEIRA ARIEIRADIVERSID
- Page 6 and 7: AGRADECIMENTOSAgradeço primeiramen
- Page 8 and 9: What gets us into trouble is not wh
- Page 10 and 11: ARIEIRA, Giovani de Oliveira. Nemat
- Page 12 and 13: LISTA DE TABELASTabela 2.1 Hábitos
- Page 14 and 15: SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ............
- Page 16 and 17: 14em sistemas agrícolas. São orga
- Page 18 and 19: 16hipóteses ecológicas sobre porq
- Page 22 and 23: 20crescimento microbiano; nematoide
- Page 24 and 25: 222.1.4 Nematoides de vida livreOs
- Page 26 and 27: 24b) DiversidadeUma primeira medida
- Page 28 and 29: 26baseado na sua taxa de reproduç
- Page 30 and 31: 28os valores c-p das famílias de n
- Page 32 and 33: 30BONGERS, 1999).Se a primeira etap
- Page 34 and 35: 32representam enriquecimento, estru
- Page 36 and 37: 342.2 MANEJO DOS SOLOSO solo é um
- Page 38 and 39: 36(SILVA et al., 2005).2.3.1 Prepar
- Page 40 and 41: 38crescente, tanto por parte dos pe
- Page 42 and 43: 40Stone e Silveira (2001) também a
- Page 44 and 45: 423. ARTIGO A: DIVERSIDADE TAXONÔM
- Page 46 and 47: 44abundances occurred in the topsoi
- Page 48 and 49: 46rotação de culturas incluindo c
- Page 50 and 51: 48perfil do solo é afetada pelo us
- Page 52 and 53: 50Tabela 3.2. Abundância relativa
- Page 54 and 55: 52Nas áreas de rotação, também
- Page 56 and 57: 54Entre as parcelas agrícolas, hou
- Page 58 and 59: 56no sistems DiCr em rotação de c
- Page 60 and 61: 58sistemas DiCr e Di, ambos em rota
- Page 62 and 63: 60em comparação à utilização d
- Page 64 and 65: 62Em relação aos efeitos dos cult
- Page 66 and 67: 64com baixa ocorrência de nematoid
- Page 68 and 69: 66do solo, assim como a disponibili
- Page 70 and 71:
68Tukey a 5% de significância foi
- Page 72 and 73:
70partir de 10cm. Isso pode ser jus
- Page 74 and 75:
72Considerando-se os índices utili
- Page 76 and 77:
74Tabela 4.4. Índice de Parasitas
- Page 78 and 79:
76Figura 4.2. Perfil faunal (EI X S
- Page 80 and 81:
78Figura 4.3. Análise de Component
- Page 82 and 83:
80Figura 4.4. Análise de Agrupamen
- Page 84 and 85:
825 CONCLUSÕES GERAISOs nematoides
- Page 86 and 87:
84BAUDER, J.W.; RANDAL, G.W.; SWAN,
- Page 88 and 89:
86DE GOEDE, R.G.M.; VAN DIJK, T.S.
- Page 90 and 91:
88GOSECO, C.G.; FERRIS, V.R.; FERRI
- Page 92 and 93:
90MANACHINI, B.; CORSINI, A.; BOCCH
- Page 95 and 96:
93STONE, L.F.; SILVEIRA, P.M. Efeit
- Page 97 and 98:
YEATES, G.W. Effects of plants on n
- Page 99 and 100:
97ANEXO AVegetaçãonativaParcelasa