58sist<strong>em</strong>as DiCr e Di, ambos <strong>em</strong> rotação. Na maior pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>, os maiores valoresforam observados nos sist<strong>em</strong>as Ad e DiCr <strong>em</strong> sucessão e Cr e Di <strong>em</strong> rotação, aopasso que os manejos Ad e DiCr <strong>em</strong> rotação foram os que apresentaram o menornúmero <strong>de</strong> gêneros <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s.Quanto ao índice <strong>de</strong> riqueza <strong>de</strong> Margalef (SR, Tabela 3.7), a área <strong>de</strong>floresta apresentou valores superiores aos das parcelas agrícolas nas pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0-10cm e 20-30cm. Entre as parcelas agrícolas, houve efeito dos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong><strong>culturas</strong> nas pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0-10cm e 20-30cm e efeito dos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> manejo einteração entre os fatores nas três pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>s avaliadas.Assim, na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0-10cm, a maior riqueza foi observadanos sist<strong>em</strong>as que envolv<strong>em</strong> s<strong>em</strong>eadura direta (DiCr e Di) <strong>em</strong> rotação <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> eos menores valores no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> manejo com arado <strong>de</strong> discos <strong>em</strong> sucessão. Napr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10-20cm a maior riqueza foi observada nos sist<strong>em</strong>as Ad <strong>em</strong>sucessão e Ad e Gp <strong>em</strong> rotação, não sendo possível observar diferençassignificativas entre os <strong>de</strong>mais tratamentos. Na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20-30cm os maioresvalores foram observados no sist<strong>em</strong>a Gp <strong>em</strong> rotação <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> e os menoresvalores nos sist<strong>em</strong>as Gp e Cr <strong>em</strong> sucessão e DiCr <strong>em</strong> rotação.Em relação ao índice dominância <strong>de</strong> Simpson (Ds, Tabela 3.8), asparcelas agrícolas apresentaram valores superiores à floresta <strong>em</strong> todas aspr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>s. Entre as parcelas houve efeito dos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>culturas</strong>, <strong>de</strong> manejo einteração entre os fatores nas pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0-10cm e 20-30cm e apenas efeitoda interação entre os fatores na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10-20cm.Na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0-10cm a maior dominância foi observada nasáreas sob sist<strong>em</strong>a Ad <strong>em</strong> sucessão <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> e a menor nas áreas sob ossist<strong>em</strong>as Cr, DiCr e Di <strong>em</strong> rotação <strong>de</strong> <strong>culturas</strong>. Na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10-20cm a maiordominância foi observada nos sist<strong>em</strong>as <strong>em</strong> rotação <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> e Di <strong>em</strong> sucessão eos menores valores no sist<strong>em</strong>a Ad <strong>em</strong> sucessão soja/trigo. Já na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong>20-30cm os maiores valores <strong>de</strong> Ds foram observados nas áreas DiCr <strong>em</strong> rotação eDi <strong>em</strong> sucessão e os menores valores nas áreas Cr e Di <strong>em</strong> rotação <strong>de</strong> <strong>culturas</strong>.
Tabela 3.6. Número <strong>de</strong> gêneros <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>em</strong> áreas submetidas a diferentessist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> e manejo do solo ou sob floresta.590 - 10 cmCulturaManejoAd Gp Cr DiCr Di MédiaFlorestaSucessão 12,6 Bb 10,8 Ba 14,4 Ab 13,2 ABb 12,2 Bb 12,8 bRotação 13,8 Ba 11,8 Ca 16,2 Aa 17,2 Aa 17,2 Aa 15,0 aMédia 13,2 C 11,3 B 15,3 A 15,2 A 14,7 A19,810 - 20 cmCulturaManejoAd Gp Cr DiCr Di MédiaSucessão 16,4 Aa 16,8 Aa 15,8 Aa 15,0 Aa 14,4 Aa 15,7 aRotação 18,0 ABa 18,6 Aa 15,6 BCa 14,6 Ca 13,0 Ca 15,9 aMédia 17,2 A 17,7 A 15,7 AB 14,8 B 13,7 BFloresta18,4Cultura20 - 30 cmManejoAd Gp Cr DiCr Di MédiaFlorestaSucessão 12,2 Aa 11,8 Ab 13,2 Ab 13,0 Aa 11,4 Ab 12,3 bRotação 12,8 Ba 14,0 ABa 15,0 Aa 12,6 Ba 14,8 Aa 13,8 a13,6Média 12,5 B 12,9 AB 14,1 A 12,8 AB 13,1 ABMédias seguidas da mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna não difer<strong>em</strong> entre si pelo teste <strong>de</strong>Tukey a 5% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>. S: sucessão; R: rotação; Gp: gra<strong>de</strong> pesada; Ad: arado <strong>de</strong> discos; Cr: cruzador; Di:sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> s<strong>em</strong>eadura direta.Alguns trabalhos relatam que os índices mensuradores da<strong>diversida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser pouco eficientes <strong>em</strong> diferenciar sist<strong>em</strong>asagrícolas, indicando o número e a riqueza <strong>de</strong> gêneros como ferramentas maisapropriadas (MATTOS, 1999; TOMAZINI; FERRAZ; MONTEIRO, 2008a).No presente trabalho, entretanto, todos os parâmetros possibilitarama distinção entre os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> e manejo <strong>em</strong>pregados, principalmente osíndices H’, J’ e Ds, mais eficientes que o número ou a riqueza <strong>de</strong> gêneros (NG e SR,respectivamente). Adl, Col<strong>em</strong>an e Read (2006) também verificaram que índices,como <strong>de</strong> Shannon-Weaver foram mais eficientes <strong>em</strong> distinguir sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> manejo
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- Page 92 and 93: 90MANACHINI, B.; CORSINI, A.; BOCCH
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- Page 99 and 100: 97ANEXO AVegetaçãonativaParcelasa