diversidade de nematoides em sistemas de culturas e ... - Index of
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30BONGERS, 1999).Se a primeira etapa sucessiva <strong>de</strong> um ambiente <strong>de</strong>ficientenutricionalmente compõe-se <strong>de</strong> algas ou musgos, os primeiros n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>scolonizadores serão onívoros da or<strong>de</strong>m Dorylaimida e oportunistas <strong>em</strong> geral(ETTEMA; BONGERS, 1993). A sucessão <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> hábitats ricos, comoesterco <strong>de</strong> vaca, com ativida<strong>de</strong> microbiana abundante, é iniciada por oportunistas <strong>de</strong>enriquecimento transportados por insetos (YEATES; BONGERS, 1999). Estes sãolentamente seguidos pelos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s com valores c-p mais altos. Durante asucessão secundária, na recuperação <strong>de</strong> hábitats <strong>de</strong>gradados, os oportunistas <strong>de</strong>enriquecimento ou os oportunistas gerais inicialmente dominam, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo donível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> microbiana.Elevando-se a fertilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> solo, rapidamente ocorr<strong>em</strong> reduções doMI e os oportunistas <strong>de</strong> enriquecimento predominam. Os primeiros colonizadoressão substituídos por oportunistas gerais com a diminuição da ativida<strong>de</strong> microbiana eo MI gradualmente aumenta com a diminuição da fertilida<strong>de</strong> do solo. Durante a novasucessão, os oportunistas gerais são reduzidos novamente (mas não substituídos)por persistentes, havendo aumento na riqueza <strong>de</strong> espécies, mas os oportunistasgerais permanec<strong>em</strong> dominantes (DE GOEDE; VAN DIJK, 1998).d) Condição <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia tróficaAs contribuições dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s para as interações na ca<strong>de</strong>iatrófica e nos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado ecossist<strong>em</strong>a po<strong>de</strong>m não necessitar <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação a nível específico (YEATES et al., 2009), pois a <strong>diversida<strong>de</strong></strong> funcional<strong>de</strong> grupos com adaptações e alimentação similares po<strong>de</strong> ser mais importante que a<strong>diversida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes grupos (LAASKO; SETALA, 1999).As primeiras iniciativas <strong>de</strong> se mensurar alterações na ca<strong>de</strong>ia tróficado solo através <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s valia-se do cálculo <strong>de</strong> razões entre as abundânciasrelativas <strong>de</strong> certos grupos tróficos (GOULART, 2007). Dessa forma, a relaçã<strong>of</strong>ungívoros/bacteriófagos po<strong>de</strong> ser utilizada para mensurar a via prevalente <strong>de</strong><strong>de</strong>composição <strong>de</strong> matéria orgânica no solo e a relação (fungívoros +bacteriófagos)/fitoparasitas indica a dominância <strong>de</strong> herbivoria ou n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s que sealimentam <strong>de</strong> micro-organismos <strong>em</strong> uma ca<strong>de</strong>ia trófica (WASILEWSKA, 1994).Ferris, Bongers e De Goe<strong>de</strong> (2001) apresentaram uma proposta <strong>de</strong>