32representam enriquecimento, estrutura e condição basal, respectivamente. Assim,<strong>de</strong> acordo com Ferris, Bongers e De Goe<strong>de</strong> (2001), as guildas que representamenriquecimento são: bacteriófagos com valor c-p igual a 1 (Ba 1 ) e fungívoros comvalor c-p igual a 2 (Fu 2 ). As guildas que representam estrutura são: bacteriófagoscom valor c-p entre 3 e 5 (Ba 3 , Ba 4 e Ba 5 ), fungívoros com valor c-p entre 3 e 5 (Fu 3 ,Fu 4 e Fu 5 ), onívoros com valor c-p entre 3 e 5 (Om 3 , Om 4 e Om 5 ) e predadores(carnívoros) com valor c-p entre 2 e 5 (Ca 2 , Ca 3 , Ca 4 e Ca 5 ). As guildas querepresentam condição basal são: bacteriófagos e fungívoros com valor c-p 2 (Ba 2 eFu 2 , respectivamente).Esses componentes são calculados com base na abundância das“guildas” respectivas (n) e seus pesos específicos (k, Tabela 4), pelas seguintesfórmulas:e k e. ne, s k . n s s e b k . n bbTabela 2.4. Valores dos pesos específicos (k) <strong>de</strong> cada guilda funcional para cálculosdos índices <strong>de</strong> caracterização da ca<strong>de</strong>ia alimentar do solo.Guilda K Guilda K Guilda kBa 1 3,2 Om 4 3,2 Ba 5 5,0Ba 2 0,8 Ba 4 3,2 Fu 5 5,0Fu 2 0,8 Fu 4 3,2 Ca 5 5,0Ca 2 0,8 Ca 4 3,2 Om 5 5,0Ba 3 1,8 Om 4 3,2Fu 3 1,8Ca 3 1,8A x, on<strong>de</strong> A é o hábito alimentar (Ba: bacteriófagos, Fu: fungívoros/fungívoros, Ca: carnívoros/predadores e Om:onívoros) e x é o valor c-p <strong>de</strong> cada família. Adaptado <strong>de</strong> Ferris, Bongers e De Goe<strong>de</strong> (2001).Além disso, os mesmo autores propuseram o Índice Canal, querepresenta a via <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição predominante <strong>de</strong> matéria orgânica na ca<strong>de</strong>iaalimentar do solo, consi<strong>de</strong>rando n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos, sendo calculado daseguinte maneira:
33Índice Canal:CI 0,8Fu2 100. 3,2Ba1 0,8Fu2 2.1.4.3 Grupos funcionaisComo a biota do solo <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penha papéis críticos no controle damineralização <strong>de</strong> nutrientes para o crescimento das plantas, são feitos estudos <strong>de</strong>vários “grupos funcionais” <strong>de</strong> organismos edáficos para enten<strong>de</strong>r os processos dosolo e possivelmente i<strong>de</strong>ntificar etapas-chave (YEATES; BONGERS, 1999).Estudos <strong>em</strong> várias partes do mundo tentam relacionar a abundância<strong>de</strong> formas distintas <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s ao uso e manejo do solo on<strong>de</strong> se espera que suaabundância <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminadas áreas possa ser usada para indicar as condiçõesbiológicas restritivas (YEATES; BONGERS, 1999).Segundo Bongers e Ferris (1999), isto po<strong>de</strong> ser contrastado aointeresse <strong>em</strong> um único grupo funcional, geralmente agentes patogênicos <strong>de</strong> plantas.Contudo, muitos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s são i<strong>de</strong>ntificados como pertencentes a esses gruposcom base <strong>em</strong> evidências ina<strong>de</strong>quadas e como muitas espécies têm várias fontesalimentares, o i<strong>de</strong>al seria quantificar a ativida<strong>de</strong> alimentar <strong>de</strong> cada espécie <strong>em</strong> um<strong>de</strong>terminado solo, cultura, manejo e a combinação com o clima. O uso <strong>de</strong> “espéciesindicadoras” <strong>de</strong> qualquer grupo trófico, reflete uma aproximação do grupo funcional.Por enquanto indicadores simples têm sido encontrados entren<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ecossist<strong>em</strong>as agrícolas. Possivelmente, a melhor aproximação atéagora implica estudos <strong>de</strong> fitoparasitas (Hetero<strong>de</strong>ridae, Longidoridae, Trichodoridae),já que exist<strong>em</strong> limites <strong>de</strong>ssas populações no solo que <strong>de</strong>terminam se certas <strong>culturas</strong>ou varieda<strong>de</strong>s das <strong>culturas</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser plantadas ou não (YEATES; BONGERS,1999).Os fitoparasitas têm sido i<strong>de</strong>ntificados <strong>em</strong> estudos envolvendocomunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s mais sensíveis a distúrbios ambientais, que po<strong>de</strong>m serutilizados como grupos funcionais para comparação entre áreas nativas e cultivadas,como aqueles pertencentes à família Cricon<strong>em</strong>atidae (GOULART, 2007; TOMAZINI;FERRAZ; MONTEIRO, 2008a)
- Page 2 and 3: GIOVANI DE OLIVEIRA ARIEIRADIVERSID
- Page 4 and 5: GIOVANI DE OLIVEIRA ARIEIRADIVERSID
- Page 6 and 7: AGRADECIMENTOSAgradeço primeiramen
- Page 8 and 9: What gets us into trouble is not wh
- Page 10 and 11: ARIEIRA, Giovani de Oliveira. Nemat
- Page 12 and 13: LISTA DE TABELASTabela 2.1 Hábitos
- Page 14 and 15: SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ............
- Page 16 and 17: 14em sistemas agrícolas. São orga
- Page 18 and 19: 16hipóteses ecológicas sobre porq
- Page 20 and 21: 18de leguminosas por Rhizobium sp.,
- Page 22 and 23: 20crescimento microbiano; nematoide
- Page 24 and 25: 222.1.4 Nematoides de vida livreOs
- Page 26 and 27: 24b) DiversidadeUma primeira medida
- Page 28 and 29: 26baseado na sua taxa de reproduç
- Page 30 and 31: 28os valores c-p das famílias de n
- Page 32 and 33: 30BONGERS, 1999).Se a primeira etap
- Page 36 and 37: 342.2 MANEJO DOS SOLOSO solo é um
- Page 38 and 39: 36(SILVA et al., 2005).2.3.1 Prepar
- Page 40 and 41: 38crescente, tanto por parte dos pe
- Page 42 and 43: 40Stone e Silveira (2001) também a
- Page 44 and 45: 423. ARTIGO A: DIVERSIDADE TAXONÔM
- Page 46 and 47: 44abundances occurred in the topsoi
- Page 48 and 49: 46rotação de culturas incluindo c
- Page 50 and 51: 48perfil do solo é afetada pelo us
- Page 52 and 53: 50Tabela 3.2. Abundância relativa
- Page 54 and 55: 52Nas áreas de rotação, também
- Page 56 and 57: 54Entre as parcelas agrícolas, hou
- Page 58 and 59: 56no sistems DiCr em rotação de c
- Page 60 and 61: 58sistemas DiCr e Di, ambos em rota
- Page 62 and 63: 60em comparação à utilização d
- Page 64 and 65: 62Em relação aos efeitos dos cult
- Page 66 and 67: 64com baixa ocorrência de nematoid
- Page 68 and 69: 66do solo, assim como a disponibili
- Page 70 and 71: 68Tukey a 5% de significância foi
- Page 72 and 73: 70partir de 10cm. Isso pode ser jus
- Page 74 and 75: 72Considerando-se os índices utili
- Page 76 and 77: 74Tabela 4.4. Índice de Parasitas
- Page 78 and 79: 76Figura 4.2. Perfil faunal (EI X S
- Page 80 and 81: 78Figura 4.3. Análise de Component
- Page 82 and 83: 80Figura 4.4. Análise de Agrupamen
- Page 84 and 85:
825 CONCLUSÕES GERAISOs nematoides
- Page 86 and 87:
84BAUDER, J.W.; RANDAL, G.W.; SWAN,
- Page 88 and 89:
86DE GOEDE, R.G.M.; VAN DIJK, T.S.
- Page 90 and 91:
88GOSECO, C.G.; FERRIS, V.R.; FERRI
- Page 92 and 93:
90MANACHINI, B.; CORSINI, A.; BOCCH
- Page 95 and 96:
93STONE, L.F.; SILVEIRA, P.M. Efeit
- Page 97 and 98:
YEATES, G.W. Effects of plants on n
- Page 99 and 100:
97ANEXO AVegetaçãonativaParcelasa