12.07.2015 Views

diversidade de nematoides em sistemas de culturas e ... - Index of

diversidade de nematoides em sistemas de culturas e ... - Index of

diversidade de nematoides em sistemas de culturas e ... - Index of

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

52Nas áreas <strong>de</strong> rotação, também se observou altas populações dogênero Prodorylaimus, principalmente até 10cm <strong>de</strong> pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>. Além disso,Mesodorylaimus e Dorylaimellus foram exclusivos das áreas <strong>de</strong> rotação nascamadas <strong>de</strong> 0-10cm e 20-30cm, respectivamente . A família Dorylaimidae t<strong>em</strong> sidorelatada como sensível a diversas práticas culturais e seus m<strong>em</strong>bros consi<strong>de</strong>radosindicadores <strong>de</strong> distúrbios ambientais (RODRIGUES et al., 2011), o que <strong>de</strong>nota que asucessão soja/trigo causou maiores distúrbios. Estes resultados indicam apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssa família para fins <strong>de</strong> monitoramento<strong>de</strong> impacto <strong>de</strong> práticas agrícolas.Houve uma redução do número total <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s (Figura 3.1) <strong>de</strong>acordo com a pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>, com predominância <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s até 10cm, comexceção da área <strong>de</strong> s<strong>em</strong>eadura direta <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> <strong>culturas</strong>, queapresentou o maior número <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> entre 10 e 20cm.Maiores abundâncias <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s nas camadas superficiais do solo têm sidoevi<strong>de</strong>nciadas <strong>em</strong> diversos trabalhos recentes (LAZAROVA et al., 2004; TOMAZINI;FERRAZ; MONTEIRO, 2008a; HOU et al., 2010; RODRIGUES et al., 2011).Os <strong>de</strong>créscimos no total <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acordo com o aumentoda pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> observados neste estudo também foram relatados por Meng et al.(2006), que verificaram que mais <strong>de</strong> 70% dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s se concentravam nosprimeiros 20cm <strong>de</strong> solo. Hou et al. (2010) relataram uma dominância <strong>de</strong> 68% e 57%<strong>em</strong> áreas s<strong>em</strong> revolvimento do solo e <strong>em</strong> pousio, respectivamente, nos primeiros15cm do solo. No Brasil, Tomazini, Ferraz e Monteiro (2008a) verificaram que,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> uso do solo, os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s se acumulam até 15cm.A área <strong>de</strong> floresta apresentou menores abundâncias que as parcelassob cultivo agrícola nas pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0-10cm e 10-20cm. Huang e Cares (1995)verificaram maior abundância <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> perenes e <strong>de</strong>vegetação nativa que <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> cultivo anual. Meng et al. (2006) encontrarammaiores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>em</strong> áreas abandonadas quando comparadas aparcelas com <strong>culturas</strong> anuais ou arbóreas.Por outro lado, diversos estudos têm <strong>de</strong>monstrado, como ocorridoneste trabalho, maior abundância <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>em</strong> áreas submetidas a cultivoagrícola, quando comparadas a áreas <strong>de</strong> vegetação nativa (YEATES; KING, 1997;MATTOS, 1999; VALOCKÁ; SABOVÀ; RENCO, 2001; GOULART; MONTEIRO;FERRAZ, 2003; CARES; ANDRADE, 2006; TOMAZINI; FERRAZ; MONTEIRO,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!