76Figura 4.2. Perfil faunal (EI X SI) <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>em</strong> áreassubmetidas a diferentes sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> e manejo do solo ou sob floresta.On<strong>de</strong>, A: 0-10cm; B: 10-20cm; C: 20-30cm; R: rotação; S: sucessão; Ad: arado <strong>de</strong>discos; Gp: gra<strong>de</strong> pesada; Cr: cruzador; Di: sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> s<strong>em</strong>eadura direta; Fl:floresta.Assim como neste trabalho, Minoshima et al. (2007) tambémobservaram que o perfil faunal não foi eficiente para diferenciar sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> manejodo solo, <strong>em</strong>bora tenha possibilitado a caracterização das ca<strong>de</strong>ias tróficas nas áreas.Além disso, os altos valores <strong>de</strong> enriquecimento observados po<strong>de</strong>m ser fruto daépoca <strong>de</strong> amostrag<strong>em</strong>, no final do ciclo da cultura, quando haviam diversos resíduos<strong>em</strong> <strong>de</strong>composição na superfície do solo.É importante ressaltar ainda que o fato do perfil faunal não ter sido
77capaz <strong>de</strong> diferenciar os sist<strong>em</strong>as agrícolas po<strong>de</strong> estar relacionado com o fato <strong>de</strong> opresente trabalho ter sido <strong>de</strong>senvilvido <strong>em</strong> uma área experimental, on<strong>de</strong> todos osmanejos são realizados com rigor e obe<strong>de</strong>cendo as indicações. Assim, mesmo nasáreas sob sist<strong>em</strong>a convencional <strong>de</strong> manejo dos solos o solo era preparado apenasnas condições i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e na frequência indicada. Provavelmente, ocorr<strong>em</strong>maiores diferenças entre os sist<strong>em</strong>as <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> exploração agrícola, on<strong>de</strong> n<strong>em</strong>s<strong>em</strong>pre as condições durante o preparo do solo são as i<strong>de</strong>ais para tanto.A Análise <strong>de</strong> Componentes Principais (ACP) explica 64,49% davariabilida<strong>de</strong> dos dados na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0-10cm (sendo 39,25% explicada peloprimeiro componente e 25,24% explicada pelo segundo componente), 53,03% napr<strong>of</strong>undioda<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10-20cm (sendo 30,59% explicada pelo primeiro componente e22,44% explicada pelo segundo componente) e 53,97% na pr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20-30cm (sendo 28,63% explicada pelo primeiro componente e 25,34% explicada pelosegundo componente), como apresentado na Figura 4.3.Na camada <strong>de</strong> 0-10cm (Figura 4.3, A) foi possível observar umarelação negativa entre as guildas Fu 2 e Ba 1 , o que po<strong>de</strong> ser justificado pelo fato <strong>de</strong>que n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s bacteriófagos com valor c-p 1 são típicos <strong>de</strong> ambientesenriquecidos, on<strong>de</strong> ocorre a <strong>de</strong>composição <strong>de</strong> resíduos com altos teores <strong>de</strong>nitrogênio, ao passo que n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s fungívoros se relacionam com ambientes on<strong>de</strong>os resíduos <strong>em</strong> <strong>de</strong>composição apresentam teores mais elevados <strong>de</strong> celulose e umarelação C/N mais elevada (FERRIS; BONGERS; DE GOEDE, 2001).Já as guildas Pl 2 e Ca 4 apresentaram uma relação positiva nessapr<strong>of</strong>undida<strong>de</strong>. Embora essas guildas se relacion<strong>em</strong> com funções ecológicastotalmente diferentes nos solos, essa relação po<strong>de</strong> ter ocorrido <strong>de</strong>vido às altasabundâncias <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s parasitas <strong>de</strong> plantas da família Cricon<strong>em</strong>atidae. Essafamília t<strong>em</strong> sido consi<strong>de</strong>rada sensível a distúrbios ambientais e foram característicasda floresta. Da mesma forma, os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s carnívoros são tipicamente sensíveis adistúrbios, não se adaptando a áreas com um alto grau <strong>de</strong> intervenção humana.Portanto, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre a análise apenas da guilda <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s é capaz <strong>de</strong>exprimir a real condição do ecossist<strong>em</strong>a, sendo necessário uma análise maiscriteriosa a certos níveis taxonômicos, como famílias ou gêneros.
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- Page 97 and 98: YEATES, G.W. Effects of plants on n
- Page 99 and 100: 97ANEXO AVegetaçãonativaParcelasa