20crescimento microbiano; n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s fornec<strong>em</strong> excretas e alimento parcialmentedigerido como fonte <strong>de</strong> energia para micro-organismos; n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s fungívorosinger<strong>em</strong> hifas senescentes, r<strong>em</strong>ovendo metabólitos secundários responsáveis pelainibição do crescimento fúngico e; n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos, quando presentes <strong>em</strong>populações não muito altas, aceleram o crescimento microbiano, quando aalimentação dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s ocorre <strong>em</strong> nível consi<strong>de</strong>rado ótimo (NILES;FRECKMAN, 1998; GOULART, 2007).A aceleração do crescimento microbiano, <strong>de</strong>corrente da alimentação<strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s <strong>em</strong> nível ótimo, ocorre por meio da manutenção <strong>de</strong> microorganismos,especialmente bactérias, na fase logarítmica <strong>de</strong> crescimentopopulacional, o que po<strong>de</strong> aumentar a mineralização <strong>de</strong> nutrientes (ANDERSON etal., 1981). A alimentação <strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos, <strong>em</strong> um nível consi<strong>de</strong>radoótimo (quando as populações <strong>de</strong>sses n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s não são muito altas), promove ummaior crescimento microbiano, como resposta compensatória a essa alimentação.(GOULART, 2007). Esse fenômeno é chamado <strong>de</strong> efeito regulador dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>ssobre as populações microbianas (NILES; FRECKMAN, 1998).Quando n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos são muito abundantes, suaalimentação po<strong>de</strong> prejudicar o crescimento das populações microbianas, mas essasituação é consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> ocorrência pouco provável (BOUWMAN; ZWART, 1994).Por ex<strong>em</strong>plo, cerca <strong>de</strong> 30% das bactérias ingeridas por n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s não sãodigeridas e assimiladas, permanecendo vivas após a excreção (GHAFOURI;McGHEE, 2007).Outra importante função dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s no solo está relacionada àredistribuição <strong>de</strong> recursos, <strong>de</strong> forma mais assimilável para outros consumidores,estimulando populações <strong>de</strong> certos micro-organismos (FU et al., 2005). Até 40% docarbono ingerido por n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s bacteriófagos é liberado pela cutícula na forma <strong>de</strong>CO 2 , que retorna à atmosfera e é disponibilizado para a fotossíntese (FERRIS et al.,1995) e o nitrogênio é excretado na forma <strong>de</strong> amônio disponível para as plantas epara a população bacteriana no solo (YEATES et al., 2009).Além dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos, o grupo dos predadores regulaa mineralização <strong>de</strong> nutrientes alimentando-se <strong>de</strong> pequenos animais no solo,inclusive n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s microbiófagos, constituindo, portanto, um grupo pelo qual osrecursos passam para níveis tróficos superiores na ca<strong>de</strong>ia alimentar (WARDLE;YAETES, 1993).
212.1.3 N<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s parasitas <strong>de</strong> plantasSão n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s que se alimentam <strong>de</strong> plantas vasculares através <strong>de</strong>estruturas <strong>de</strong>nominadas estiletes. Segundo Yeates (1998) subdivisões <strong>de</strong>sse grupo<strong>de</strong> n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s são possíveis, mas a gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> interações n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>plantae variação <strong>de</strong>ssas relações durante o ciclo <strong>de</strong> vida das espécies <strong>de</strong>n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m levar a categorias arbitrárias.Exist<strong>em</strong> diversas classificações possíveis dos n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s parasitas<strong>de</strong> plantas, como a <strong>de</strong> Hussey e Grundler (1998), que classificam os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>sparasitas <strong>de</strong> plantas <strong>em</strong> quatro grupos <strong>de</strong> acordo com a relação alimentar com ohospe<strong>de</strong>iro: ectoparasitas migradores, ectoparasitas se<strong>de</strong>ntários, endoparasitasmigradores e endoparasitas se<strong>de</strong>ntários.Ectoparasitas migradores têm o modo <strong>de</strong> parasitismo mais primitivo,on<strong>de</strong> se mantém fora das raízes e utilizam seu estilete para se alimentar <strong>de</strong> célulasepidérmicas. Ectoparasitas se<strong>de</strong>ntários se alimentam <strong>em</strong> um sítio específico oucélula da raiz por um período prolongado, se mantendo exteriormente à raiz.Endoparasitas migradores penetram nas raízes e se alimentam por certo período <strong>de</strong>t<strong>em</strong>po, migram intracelularmente, po<strong>de</strong>ndo, inclusive, retornar ao solo e parasitaroutro hospe<strong>de</strong>iro. Os endoparasitas se<strong>de</strong>ntários são aqueles que envolv<strong>em</strong> asrelações alimentares mais complexas e especializadas com a planta hospe<strong>de</strong>ira.Inva<strong>de</strong>m as raízes na forma <strong>de</strong> juvenis <strong>de</strong> segundo estádio e seu <strong>de</strong>senvolvimentoleva a modificações na morfologia e função <strong>de</strong> células radiculares específicas, quese tornam uma fonte permanente <strong>de</strong> alimentação para o parasita. Enquantoestabelece a relação alimentar, o corpo do juvenil aumenta <strong>de</strong> tamanho e este v<strong>em</strong> ase tornar imóvel, permanecendo no interior da raiz (HUSSEY; GRUNDLER, 1998).Os n<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong>s, <strong>em</strong> íntima relação parasitária com as plantashospe<strong>de</strong>iras, po<strong>de</strong>m apresentar diferentes ações sobre estas, a saber: açãotraumática, provocada por injúrias mecânicas <strong>de</strong>correntes do movimento don<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong> nos tecidos; ação espoliadora, provocada pelo <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> nutrientesessenciais; e ação tóxica, provocada por toxinas ou enzimas secretadas pelon<strong>em</strong>atoi<strong>de</strong> e que são prejudiciais à planta (AGRIOS, 2005).
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825 CONCLUSÕES GERAISOs nematoides
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YEATES, G.W. Effects of plants on n
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97ANEXO AVegetaçãonativaParcelasa