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1995 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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04.03ESTRUTKRA EMPfRICA D0SIGHIFICADO DO TRABALHO:O CASOBRASILIENSE. Borges-Andra<strong>de</strong>, J.E; Martins, M.C.F. eAbbad-oc, G. Dniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia.Têm sido usadas, no Brasil, medidas e mo<strong>de</strong>los te6ricos <strong>de</strong>slgnificado do trabalho,os quais carecem <strong>de</strong> verificaçâo empïrlmca mais aprofundada. O presente trabalho objetlva l<strong>de</strong>ntiflcara estrutura empfrica <strong>de</strong> significado do trabalho atribufda portrabalhadores brasilienses e comparé-la âquela obtàda pelonMeaning ot'ëorking International Reseatch Team ' (M0W) Junto aamostras <strong>de</strong> trabalhadores estrangeirosj reduzindo, <strong>de</strong>sta formay'a carência <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> validaç'o <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los e medidas. Foifeito um levantamento junto a 1097 trabalhadores <strong>de</strong> 1 organizaçöesdo DF com o questionârio do MOW. Realizou-se u*a anélisedos principais t'atores com rotaçZo varimax e substituiç:o doadados oxissos pelas médias das respostas nos 38 itens <strong>de</strong> signifiçado.Foramencontrados 13 fatores que explicavam 55.7% da va=riëncia das respostas da amostra. Foram mantidos 1 fatores comostospor itens com Eigenvalue Maior que 1, carga fatoria.zgual ou superior a 0.40 , conunalida<strong>de</strong>s variando entre ().44?0.78 e Alpha <strong>de</strong> Cronbach n:o inferior a 0.50. Sels fatores extrafdosda amostra brasillense, <strong>de</strong>nominados, ''Traballlo Auto-Exressivo'', 'Trabalho Confortante'' , l'Direito ao DesenvolvimentopProfissional'' 'Trabalho Socialmente Rico ' l'Centralida<strong>de</strong> doTrabalho na Vida''e HCentralida<strong>de</strong> da Comunida<strong>de</strong> e Lazer na Vida':assemelham-se aos obtidos pela equlpe MOW. Os dois iltlmos fatoresslo bipolares, sendo quej na amostra brasiliense, a Hcentralida<strong>de</strong>do trabalho''opöe-se k ''centralida<strong>de</strong> da t'amflla ' enquantoque na amostra do M0@, a 'centralida<strong>de</strong> do trabalho 'opöezse k 'centralida<strong>de</strong> do lazer'. Nos dois casos , pordm , o lazeropöe-se k famflia. Em ambos os estudos , observa-se que f'tra-ba 1ho interessante e signiricativo'opöe-se a î'Resultados Econô/'icos do Trabalho'l. Detectou-se uma d1f erença nos resultadoùlmobtidos a partir dos dois estudos.no que se ret'ere a percepçX/dos trabalhadores sobre 'Normas <strong>de</strong> Direito 'e ''Normas <strong>de</strong> Dever''.A equipe M0@ encontrou ztdois) fatores, um para cada tlpo <strong>de</strong>norma,enquanto que,no caso brasiliense ,obteve-se apenas 1(um)t'ator para ''Norma <strong>de</strong> Direito'. Apesar <strong>de</strong>ssas dil'erenças , o mo<strong>de</strong>lotedrico <strong>de</strong> significado do trabalho proposto pela equipe MOW j<strong>de</strong> forma geral, l'oi apoiado pelos dados brasilienses . Contudo ,do ponto <strong>de</strong> vista psicométricojos dados ainda <strong>de</strong>ixam a <strong>de</strong>selar.(Pesquisa i'inanciada pelo CNPq, processo 401071/89 .

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