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Daiane Solange Stoeberl da Cunha - Programa de Pós-Graduação ...

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74De forma mecânica e estereotipa<strong>da</strong>, a música insere-se na sala <strong>de</strong> aula <strong>da</strong>Educação Infantil, principalmente através <strong>da</strong> TV, do Rádio e <strong>de</strong> CD’s trazidos pelascrianças ou até mesmo pelo próprio educador, reproduzindo sempre os mesmospadrões musicais medíocres, sem na<strong>da</strong> acrescentar às crianças que ouvemrepeti<strong>da</strong>mente, tornando-se ouvintes passivos e alienados.Entretanto, qual seria a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> presença <strong>da</strong> música na EducaçãoInfantil? A essa pergunta, respon<strong>de</strong>-se: a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> presença <strong>da</strong> música naeducação infantil não é transmitir a técnica musical, mas <strong>de</strong>senvolver no aluno aaudição atenta e reflexiva, o gosto por esta música com tantos significados, alinguagem musical, a expressão através <strong>de</strong>la, a sensibilização ao som, o domínio doritmo, além <strong>de</strong> possibilitar o acesso do educando ao imenso patrimônio musical quea humani<strong>da</strong><strong>de</strong> vem construindo.Sny<strong>de</strong>rs (1999, p. 170), em seu livro A Escola po<strong>de</strong> Ensinar as Alegrias <strong>da</strong>Música? faz uma afirmação muito relevante em relação ao caráter do ensino <strong>da</strong>música:O ensino <strong>da</strong> música é o mais <strong>de</strong>sesperado, porque conta muito pouco para o futuroprofissional e escolar dos alunos em seu conjunto. E é o mais carregado <strong>de</strong>esperança: o professor não tem <strong>de</strong> passar aos alunos o amor pela música, pois semdúvi<strong>da</strong>, nenhuma geração <strong>de</strong> jovens viveu tão musicalmente como a <strong>de</strong> agora; cabea ele ‘simplesmente’ estabelecer a comunicação entre a música ‘<strong>de</strong>les’ e as outras”A musicalização nos horizontes <strong>da</strong> Teoria Crítica, não tem como objetivo ofuturo profissional <strong>da</strong>s crianças e nem apenas incentivá-las a tocar um instrumento,a ler partitura, ou apreciar um concerto, mas favorecer um ambiente sonorodiferenciado <strong>da</strong>quele a que são submeti<strong>da</strong>s e no qual seus ouvidos são<strong>de</strong>seducados.Nas análises feitas nos capítulos anteriores, nota-se as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aTeoria crítica contribuir para a construção <strong>de</strong> uma Teoria Pe<strong>da</strong>gógica. Autores comoGiroux (1986 e 1987), Freitag (1987 e 1990), Markert (1991), Schmied-kowarzik(1988), Zuin (1992) e Pucci (1994) estu<strong>da</strong>m estas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Semelhantemente,a seguir, <strong>de</strong>senvolvem-se alguns elementos que apontam nessa direção: umpossível olhar sobre a musicalização na educação infantil pelos horizontes <strong>da</strong> teoriacrítica.

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