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66 MB - Paulo Egydio

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ha informagoes sobre o movimento comercial e obancario. Os Censos dos Servigos oferecem dados sobreparte dos Servigos de Consumo Individual, porem naosobre sua parte mais expressiva que e o servigodomestico. Finalmente, quanto aos Servigos de ConsumoColetivo, duas de suas componentes mais importantes -educagao e saude - sao objeto de analises independentes.SERVIQOS DE PRODUQAODiscriminate)RECEITAS (CrS 1.000.00)ValeInterior% do Vale no InteriorPESSOALValeInteriorOCUPADO°o do Vale no InteriorVALE DO PARAIBACOMERCIO ATACADISTA E VAREJISTARECEITAS E PESSOAL OCUPADO1940. 1950 e 1960Atacado40.3413.586.9611.151313J2983,91940Varejo79.23?483.11148.3156.9Atacado282.42116 979.2411,772014.2355.119S0Varejo603.35411.280.9355,34.84272.848Fonte: Censos Comerciais e dos Servicos — 1940, 1950 e 1960 16.6O COMERCIOA Tabela 26 reune os dados obtidos dos CensosComerciais e dos Servigos de 1940, 1950 e 1960,referentes ao Vale do Paraiba e ao Interior do Estadode Sao <strong>Paulo</strong> (total do Estado menos a Capital).Quanto ao comercio por atacado, ve-se que o Vale doParaiba nao respondia por mais do que 1,1% do valordas vendas do Interior, embora detivesse 3,9% dopessoal ocupado nessa atividade, o que denotaprodutividade muito baixa do trabalho em relagao amedia do Interior. Em 1950. o Vale aumenta suaparticipagao no valor das vendas para 1,7%, e suaparticipagao no pessoal ocupado para 5,1%. Entre1940 e 1950, a produtividade do trabalho aumentou noVale mais que no resto do Interior, embora ela fosseainda em 1950 cerca de dois tergos mais baixa.Em 1960, a participagao do Vale na receita ainda seelevou ligeiramente para 1,8%, ao passo que suaparticipagao no pessoal ocupado cai para 4,1%. Houve,portanto, urn novo aumento de produtividade dotrabalho no Vale em relagao ao Interior, embora elafosse ainda inferior a metade da do Interior. Estesdados indicam que o comercio por atacado aumentousua escala de operagoes no Vale do Paraiba duranteestes 20 anos, mas sem alcangar o nivel medio doInterior do Estado. Possivelmente, a proximidade daCapital origina ai a concentragao da comercializacaopor atacado de grande parte da produgao do Vale.Quanto ao comercio a varejo, as tendencias saosemelhantes: a participagao do Vale no valor das vendasaumenta de 4,8% para 5.3% entre 1940 e 1950,mantendo-se neste nivel em 1960, ao passo que a suaparticipagao no pessoal ocupado cai de 6,9% para6,6% em 1950 e para 6,2% em 1960. Ha tambem nocomercio varejista do Vale um continuo aumento daprodutividade do trabalho, sem que o Vale conseguissealcangar a media do Interior no fim do periodo.A explicagao da baixa produtividade do comerciovarejista nao deve ser a mesma do comercioatacadista, pois a proximidade da Capital nao afetao varejo da mesma forma que o atacado, embora sejapossivel que compras de grande valor sejam feitas,em parte, fora do Vale. A reduzida produtividade docomercio varejista, em relagao a media do Interior, deveestar relacionada a maior dispersao espacial dapopulagao, principalmente nas areas rurais, o que levaa multiplicagao de estabelecimentos pequenos e aosurgimento de vendedores ambulantes, quecompetem com aqueles.Os Censos Comerciais nao abrangem o comercioambulante, mas e possfvel estimar o numero dos quese ocupam nesta atividade, comparando-se o pessoalocupado nos estabelecimentos levantados pelos CensosComerciais com o total de pessoas ocupadas noComercio de Mercadorias, levantado pelos CensosDemograficos. Tabela 26 - Forca de Trabalho e Emprego.Em 1940, o Censo Demografico registrou 6.910 pessoastrabalhando no Comercio de Mercadorias no Vale,enquanto o Censo Comercial encontrava 3.824 pessoastrabalhando nos estabelecimentos do comercio varejista224

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