TERCIARIOINTRODUQAOlncluem-se no Setor Terciario ou de Servigos todas asatividades economicas cujo objetivo nao cio atacadista evarejista. Outro tipo de atividade que assiste a produgaomaterial e a que tern por fungao regular e encaminharos fluxos monetarios, dos consumidores aos produtores(pagamentos, emprestimos, investimentos, etc.) e destespara aqueles (juros, dividendos, lucros, amortizagoes,etc.). Sao os servigos financeiros, executados porbancos, companhias de seguros, financeiras, corretoresde tftulos, etc., e que tambem sao parte dosServigos de Produgao.Os Servigos de Produgao se ampliam na medida em quese expande a produgao material e que esta seespecializa. A divisao social do trabalho, que fracionaa produgao material em numerosas atividadesespecializadas independentes, eleva a demanda porservigos de intermediagao. 0 montante de Servigos deProdugao depende tambem do tipo de produgao material.A agricultura requer mais Servigos de Produgao que aindustria. Esta vende muitas vezes seus produtosdiretamente aos varejistas ou mesmo aos consumidores,principalmente quando estes sao empresas ou orgaosgovernamentais. Como a industria tern mais flexibilidadequanto a localizagao (ao contrario da agricultura), elatende a se situar proxima ao principal mercado,reduzindo ao minimo os servigos de transporte earmazenagem. Finalmente, o aumento da escala deoperagoes e o progresso tecnologico tern acarretadoforte crescimento dos Servigos de Produgao, de modoque estes nem sempre se expandem na mesmamedida que a produgao material.Servigos de ConsumoSao os usufruidos pelo consumidorindividualmente como os servigos de hospedagem, dealimentagao, de higiene pessoal, de recreagao, etc.; oucoletivamente: servigos governamentais, de segurosocial, de educagao e de saude. Os primeiros saochamados de Servigos de Consumo Individual e osultimos de Servigos de Consumo Coletivo.Os Servigos de Consumo Coletivo se expandem com oaumento do nivel de vida, sendo um dos seus maisimportantes componentes. Na medida em que apopulagao se urbaniza e uma parte crescente dela seintegra no mercado de trabalho como assalariada,aumenta o numero de associados do sistema deprevidencia social e se expande a demanda por seusservigos. O surgimento e a multiplicagao de atividadesde nivel tecnologico mais elevado torna a procura daforga de trabalho mais exigente em relagao aescolaridade, que passa a ser um elemento diferenciadorcada vez mais importante na hierarquia salarial. Emconsequencia, cresce a procura de vagas na rede deensino por parte da populagao. O aumento do nivel devida induz tambem maior demanda dos servigos desaude e governamentais: de seguranga, de justiga,de planejamento, controle, regulamentagao, etc.Os Servigos de Consumo Individual tambem crescemcom o aumento do padrao de vida, exceto no que serefere ao servigo domestico. Este se expande apenasenquanto o crescimento da populagao urbana ealimentado pelo exodo rural, que traz a cidadenumerosos trabalhadores nao qualificados, muitos dosquais (principalmente mulheres) encontram no servigodomestico o unico meio de garantir sua sobrevivencia.Ouando a redugao da parcela da populagao que vive nocampo atenua o impacto do exodo rural, a forga detrabalho para o servigo domestico comega a escasseare este tipo de atividade passa a se contrair, como ja seobserva na maioria dos paises ha muito industrializados.Nao se conta com dados para a analise da evolugao noVale do Paraiba de todas as atividades que compoemo Terciario. No que se refere aos Servigos de Produgao,223
ha informagoes sobre o movimento comercial e obancario. Os Censos dos Servigos oferecem dados sobreparte dos Servigos de Consumo Individual, porem naosobre sua parte mais expressiva que e o servigodomestico. Finalmente, quanto aos Servigos de ConsumoColetivo, duas de suas componentes mais importantes -educagao e saude - sao objeto de analises independentes.SERVIQOS DE PRODUQAODiscriminate)RECEITAS (CrS 1.000.00)ValeInterior% do Vale no InteriorPESSOALValeInteriorOCUPADO°o do Vale no InteriorVALE DO PARAIBACOMERCIO ATACADISTA E VAREJISTARECEITAS E PESSOAL OCUPADO1940. 1950 e 1960Atacado40.3413.586.9611.151313J2983,91940Varejo79.23?483.11148.3156.9Atacado282.42116 979.2411,772014.2355.119S0Varejo603.35411.280.9355,34.84272.848Fonte: Censos Comerciais e dos Servicos — 1940, 1950 e 1960 16.6O COMERCIOA Tabela 26 reune os dados obtidos dos CensosComerciais e dos Servigos de 1940, 1950 e 1960,referentes ao Vale do Paraiba e ao Interior do Estadode Sao <strong>Paulo</strong> (total do Estado menos a Capital).Quanto ao comercio por atacado, ve-se que o Vale doParaiba nao respondia por mais do que 1,1% do valordas vendas do Interior, embora detivesse 3,9% dopessoal ocupado nessa atividade, o que denotaprodutividade muito baixa do trabalho em relagao amedia do Interior. Em 1950. o Vale aumenta suaparticipagao no valor das vendas para 1,7%, e suaparticipagao no pessoal ocupado para 5,1%. Entre1940 e 1950, a produtividade do trabalho aumentou noVale mais que no resto do Interior, embora ela fosseainda em 1950 cerca de dois tergos mais baixa.Em 1960, a participagao do Vale na receita ainda seelevou ligeiramente para 1,8%, ao passo que suaparticipagao no pessoal ocupado cai para 4,1%. Houve,portanto, urn novo aumento de produtividade dotrabalho no Vale em relagao ao Interior, embora elafosse ainda inferior a metade da do Interior. Estesdados indicam que o comercio por atacado aumentousua escala de operagoes no Vale do Paraiba duranteestes 20 anos, mas sem alcangar o nivel medio doInterior do Estado. Possivelmente, a proximidade daCapital origina ai a concentragao da comercializacaopor atacado de grande parte da produgao do Vale.Quanto ao comercio a varejo, as tendencias saosemelhantes: a participagao do Vale no valor das vendasaumenta de 4,8% para 5.3% entre 1940 e 1950,mantendo-se neste nivel em 1960, ao passo que a suaparticipagao no pessoal ocupado cai de 6,9% para6,6% em 1950 e para 6,2% em 1960. Ha tambem nocomercio varejista do Vale um continuo aumento daprodutividade do trabalho, sem que o Vale conseguissealcangar a media do Interior no fim do periodo.A explicagao da baixa produtividade do comerciovarejista nao deve ser a mesma do comercioatacadista, pois a proximidade da Capital nao afetao varejo da mesma forma que o atacado, embora sejapossivel que compras de grande valor sejam feitas,em parte, fora do Vale. A reduzida produtividade docomercio varejista, em relagao a media do Interior, deveestar relacionada a maior dispersao espacial dapopulagao, principalmente nas areas rurais, o que levaa multiplicagao de estabelecimentos pequenos e aosurgimento de vendedores ambulantes, quecompetem com aqueles.Os Censos Comerciais nao abrangem o comercioambulante, mas e possfvel estimar o numero dos quese ocupam nesta atividade, comparando-se o pessoalocupado nos estabelecimentos levantados pelos CensosComerciais com o total de pessoas ocupadas noComercio de Mercadorias, levantado pelos CensosDemograficos. Tabela 26 - Forca de Trabalho e Emprego.Em 1940, o Censo Demografico registrou 6.910 pessoastrabalhando no Comercio de Mercadorias no Vale,enquanto o Censo Comercial encontrava 3.824 pessoastrabalhando nos estabelecimentos do comercio varejista224
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