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Revista Brasileira de Engenharia de Pesca

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103<br />

Rev. Bras. Enga. <strong>Pesca</strong> 2[1]<br />

FONTES NATURAIS DE CAROTENÓIDES DE INTERESSE PARA A<br />

AQÜICULTURA: ANÁLISE COMPARATIVA DA EFICIÊNCIA DE<br />

MÉTODOS DE EXTRAÇÃO<br />

Renata PASSOS (renatapassos1978@yahoo.com.br)<br />

Centro <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Danilo G. MORIEL (danilomoriel@gmail.com)<br />

Laboratório <strong>de</strong> Enzimologia e Tecnologia <strong>de</strong> Fermentações, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná.<br />

Francisco LAGREZE (flagreze@hotmail.com)<br />

Centro <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Luisa GOUVEIA (luisa.gouveia@ineti.pt)<br />

DER-Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Biomassa, INETI, Lisboa, Portugal.<br />

Marcelo MARASCHIN (m2@cca.ufsc.br); Luis H. BEIRÃO (beirao@cca.ufsc.br)<br />

Centro <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

RESUMO<br />

Na Indústria Alimentar, em particular na Indústria Aqüícola, a utilização <strong>de</strong> corantes tornou-se uma<br />

ferramenta indispensável na conquista <strong>de</strong> mercado, garantindo uma melhoria no aspecto e no aumento<br />

da aceitação e valor econômico <strong>de</strong> seus produtos. A associação dos corantes naturais às vantagens<br />

nutricionais e sua obtenção por processos <strong>de</strong> baixo custo têm reduzido a utilização <strong>de</strong> pigmentos <strong>de</strong><br />

origem sintética na Indústria Alimentar em escala mundial. Desta forma, estudou-se a eficiência <strong>de</strong> três<br />

métodos <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> pigmentos carotenoídicos totais e astaxantina das microalgas Chlorella<br />

vulgaris e Haematococcus pluvialis e da levedura Phaffia rhodozyma, potencialmente utilizadas no<br />

arraçoamento <strong>de</strong> peixes e crustráceos em cativeiro. Dentro das biomassas estudadas, a microalga<br />

Haematococcus pluvialis revelou o maior conteúdo <strong>de</strong> carotenói<strong>de</strong>s totais (20,79 mg <strong>de</strong> carotenói<strong>de</strong>s<br />

totais/g célula seca), enquanto a levedura Phaffia rhodozyma, apesar <strong>de</strong> um menor conteúdo <strong>de</strong><br />

pigmentos totais (0,22 mg/g célula seca), apresentou a maior relação entre a concentração <strong>de</strong><br />

astaxantina livre e o conteúdo <strong>de</strong> carotenói<strong>de</strong>s totais (cerca <strong>de</strong> 87,5% dos carotenói<strong>de</strong>s presentes como<br />

astaxantina livre), quando comparada aos outros microorganismos (Chlorella vulgaris, 13,4%;<br />

Haematococcus pluvialis, 4,7%). A utilização <strong>de</strong> dimetilsulfóxido DMSO como solvente revelou ser a<br />

melhor estratégia para a extração dos carotenói<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro dos métodos estudados.<br />

PALAVRAS-CHAVE: aqüicultura, carotenói<strong>de</strong>s, astaxantina.

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