Revista Brasileira de Engenharia de Pesca
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Rev. Bras. Enga. <strong>Pesca</strong> 2[1]<br />
tecnologia <strong>de</strong> produção das biomassas (i.e., sistemas <strong>de</strong> cultivo e manejo) entre aquelas amostras. Este<br />
resultado reforça a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> sistemas extratores a<strong>de</strong>quados, <strong>de</strong> baixo custo e <strong>de</strong> alto<br />
rendimento, em processos produtivos <strong>de</strong> compostos <strong>de</strong> alto valor agregado e <strong>de</strong> reconhecida<br />
importância tecnológica nas áreas da aqüicultura e da nutrição e saú<strong>de</strong> humana.<br />
Protocolo <strong>de</strong> extração<br />
Solvente A Solvente AB DMSO<br />
H. pluvialis<br />
P. rhodozyma<br />
C. vulgaris<br />
H. pluvialis<br />
P. rhodozyma<br />
C. vulgaris<br />
H. pluvialis<br />
P. rhodozyma<br />
C. vulgaris<br />
b B<br />
b A<br />
b A<br />
a B<br />
a B<br />
Figura 3 - Conteúdo <strong>de</strong> astaxantina livre <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> biomassas <strong>de</strong> microalgas Chlorella<br />
vulgaris e Haematococcus pluvialis e <strong>de</strong> levedura Phaffia rhodozyma, segundo o método <strong>de</strong><br />
extração DMSO, AB e A. Valores médios <strong>de</strong> três experimentos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (*t-stu<strong>de</strong>nt, p<<br />
0,05), segundo a espécie fonte <strong>de</strong> carotenói<strong>de</strong>s em estudo. Médias seguidas pela mesma letra<br />
minúscula não diferem entre si (p< 0,05), segundo a fonte <strong>de</strong> carotenói<strong>de</strong>s. Valores médios não<br />
diferem entre si (p < 0,05) para os métodos <strong>de</strong> extração, quando acompanhados pela mesma<br />
letra maiúscula.<br />
Na análise dos resultados obtidos, é <strong>de</strong> interesse consi<strong>de</strong>rar que as discrepâncias observadas nos<br />
valores <strong>de</strong> concentração dos pigmentos carotenoídicos para os tratamentos em estudo po<strong>de</strong>m estar<br />
relacionadas, em alguma extensão, à ligação <strong>de</strong>stes compostos a macromoléculas tais como proteínas<br />
protoplasmáticas e polissacarí<strong>de</strong>os (CREMADES et al., 2003; VELU, 2003) nas amostras, dificultando<br />
sua extração. Além disto, a <strong>de</strong>gradação enzimática dos compostos carotenoídicos po<strong>de</strong> ser observada<br />
c A<br />
c C<br />
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000<br />
micrograma astaxantina livre⁄g biomassa seca<br />
a A<br />
a A*