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E ele fez.<br />
Penetrou-me pouco a pouco, acabando <strong>com</strong> a brincadeira dos sorrisos, fazendo-me gemer<br />
baixinho e arranhá-lo mais forte, sentindo a água deslizar entre meus dedos. Ele se segurou nas<br />
bordas da banheira atrás da minha cabeça para se apoiar, <strong>com</strong> seus braços firmes, e investiu mais<br />
fundo dessa vez, fazendo eu me abrir mais pelo prazer de ter seu pênis duro e envolver as<br />
pernas em torno da sua bunda firme, querendo mais fundo, mais forte, tudo o que ele podia me<br />
proporcionar.<br />
Beijando-me, seu sexo adquiriu um ritmo próprio contra o meu, impulsionando formigamentos por<br />
cada parte da minha entrada, e eu não estava mais em mim quando arranhava suas costas, dizia<br />
palavras inteligíveis e gemia o seu apelido. Ele não conseguia parar de mover seus quadris e<br />
rodá-los alcançando o meu clitóris cada vez que sua pélvis batia ali. Eu estava totalmente perdida<br />
na sensação que era ter aquele incrível homem sobre mim.<br />
Afastando-se brevemente, para, em seguida, descer lenta e devastadoramente, Zorro roubou o<br />
meu fôlego e juízo. Em resposta, percebendo o jogo do entra e sai, arqueei o corpo, minhas costas<br />
totalmente projetando-me para fora da água, enquanto o másculo corpo dele me empurrava<br />
ainda mais profundamente, criando ondas na água.<br />
Alcançando o ritmo que nos faria chegar ao ápice, Zorro incitou golpes amplos, para depois<br />
alterná-los para rápidos e curtos, <strong>com</strong> os braços ao meu redor, apertando-me arduamente. Eu<br />
estava totalmente esmagada contra ele, mas não ligava, estava tão feliz que gozaria longamente<br />
e, Deus, sim...<br />
Ele era delicioso. Enquanto incitava seus pênis no meu núcleo e suas estocadas eram ritmadas no<br />
momento certo, eu só podia ver estrelas e gemer, gemer muito forte e pedir por mais.<br />
Zorro afastou-se da minha boca, e, no seu último puxão para me fazer ter um orgasmo, retirou<br />
a minha máscara do rosto, me fazendo ofegar pela surpresa. Depois, rapidamente, tirou a sua.<br />
Pisquei várias vezes, tentando lidar <strong>com</strong> o prazer que rasgava o meu ventre e disseminava<br />
diversos choques na minha pele, tentando lutar para recuperar a visão, tentando batalhar para<br />
ver o homem que havia me virado totalmente de ponta-cabeça durante um par de dias enquanto<br />
ele também arfava e dava as últimas estocadas, atingindo o orgasmo.<br />
A única coisa que eu queria era aquele homem, incansáveis, repetidas e infinitas vezes.<br />
Sorri para ele, que ainda estava ofegante junto <strong>com</strong>igo, e acariciei o seu rosto barbeado, sem<br />
vê-lo bem. O sexo nos tornara mais úmidos e cansados do que poderíamos imaginar, deixando-me<br />
praticamente cega pelas explosões luminosas, mas, surpreendentemente, encarando-o daquela<br />
maneira, eu quis de novo. Quis repetir até morrer de exaustão.<br />
Sentindo-me leve, solta e <strong>com</strong>pletamente satisfeita, minha visão se focou e, em consequência<br />
disso, meu coração parou.<br />
— Carter? — questionei, imediatamente soltando um grito após o reconhecimento. — Oh, meu<br />
Deus! Carter McDevitt?<br />
Ele me encarou incrédulo e piscou várias vezes, somando ao seu semblante a boca totalmente<br />
aberta, <strong>com</strong>o se não pudesse acreditar no que via. Seu sexo ainda estava dentro de mim, embora<br />
nós dois tivéssemos alcançado o pico máximo de prazer e ele já ter gozado na camisinha.
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