Revista dos Pneus 52

Serviço
Pressão dos pneus pesados
Controlo de pressão
e rentabilidade
Os pneus com a pressão correta duram mais tempo e correm um risco muito menor
de sofrer danos e furos, proporcionando maior segurança, quer para o veículo
e operadores quer para a circulação rodoviária. Por outro lado, as carcaças ficam
em melhores condições de serem recauchutadas
Os argumentos a favor do controlo
da pressão de insuflação dos
pneus são já do conhecimento
geral e a sua importância é evidente,
mas alguma coisa “impede” que exista
uma verdadeira política de controlo da pressão
dos pneus, tanto em veículos ligeiros,
como pesados.
Já não estamos a falar em montar sistemas
de controlo eletrónico da pressão dos pneus,
porque, aí, os argumentos contra aumentam,
“porque não há dinheiro”, “as empresas vão
à falência” e outras justificações do género.
Entretanto, os sistemas de controlo de pressão
já passaram a ser obrigatórios na origem
e argumentos deste tipo deixam de fazer
qualquer sentido.
Antes destes sistemas de controlo da pressão
de pneus, a pressão destes podia (e devia) ser
imperativamente verificada e corrigida sistematicamente
pelos motoristas e por todos
os que vivem das frotas de transporte. Isso
não exige custos significativos e constitui
um dos mínimos requisitos profissionais dos
operadores. Apesar disso, alguma coisa “impede”
que o óbvio aconteça, sem que haja
penalizações para os incumpridores, tanto
dentro das empresas, como na estrada.
Mas, deixemos, entretanto, de lado estes
“enigmas” do pós-venda automóvel e abordemos
os aspetos bem mais interessantes
e positivos resultantes de um controlo responsável
da pressão especificada dos pneus.
52 | Revista dos Pneus | Outubro 2018