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Fabricação de Componentes Miniaturizados de Ligas com Memória de Forma NI-Ti Usando Fundição de Precisão | 159<br />

A Figura 80 apresenta a sequência típica do processo PSPP para o<br />

caso específico da produção de uma prótese dentaria. Primeiramente, a<br />

pastilha da liga selecionada (obtida comercialmente) é levada à câmara de<br />

fusão (superior) e colocada sobre um cadinho de cobre (não refrigerado), onde<br />

é ajustada a distância entre o eletrodo e a pastilha (adotando um padrão<br />

fornecido pelo fabricante). Em seguida, o molde cerâmico (que deve estar na<br />

temperatura indicada pelo fabricante do revestimento cerâmico) é inserido na<br />

câmara de injeção (inferior) (Fig. 80.a). Posteriormente, a porta da máquina<br />

deve ser fechada para o acionamento da mesma, que prontamente quando<br />

acionada evacua ambas as câmaras (Fig. 80.b) até que um vácuo médio de 24<br />

lbf/pol 2 seja atingido. Em seguida o gás Ar é injetado na câmara superior<br />

criando uma atmosfera inerte, até que uma pressão de 2 kg/cm 2 seja<br />

alcançada (Fig. 80.c). Nesse mesmo instante uma corrente elétrica é ativada<br />

automaticamente no eletrodo de tungstênio, proporcionando a geração uma<br />

tocha plasma (giratória) responsável por uma descarga sobre a pastilha,<br />

promovendo a fusão do metal sobre uma fina camada dele mesmo<br />

(procedimento Skull) (Fig. 80.d). Ao final da fusão do metal ocorre<br />

instantaneamente um incremento na pressão do gás inerte presente na câmara<br />

de fusão (próximo aos 3,5 kg/cm 2 ), que faz com que o metal fundido seja<br />

empurrado sob certa pressão para dentro da cavidade do molde, que com<br />

ajuda do vácuo realizado continuamente sobre o molde de revestimento<br />

(poroso), favorece o preenchimento (Fig. 80.e). Devido a essa sequência<br />

descrita anteriormente, é que o processo recebeu a denominação de Push-Pull<br />

(empurra-puxa).<br />

Após a injeção, o metal fundido é deixado solidificar-se e resfriar-se<br />

sob gás inerte e, dessa forma, peças protéticas podem ser obtidas (Fig. 80.f).<br />

Essa máquina opera de forma totalmente automática após seu acionamento,<br />

que com o auxílio de um microcontrolador define, calcula e gerencia todo o<br />

processo. Por exemplo, o tempo de exposição do material na tocha plasma é<br />

definido automaticamente pelo equipamento. O operador informa apenas<br />

através do teclado numérico a quantidade de massa e o tipo de metal a ser<br />

fundido. Ao final da fundição, o molde é removido e a peça obtida pode seguir<br />

para as etapas de desmoldagem, corte e acabamento final.<br />

ISBN 978-85-463-0222-2<br />

SUMÁRIO

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