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Ebook Simoes JB LMF

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Fabricação de Componentes Miniaturizados de Ligas com Memória de Forma NI-Ti Usando Fundição de Precisão | 87<br />

2.2.5 Fabricação de Componentes Miniaturizados de <strong>LMF</strong> Ni-Ti<br />

Desde sua primeira utilização comercial em meados do século passado<br />

que as <strong>LMF</strong> Ni-Ti despertaram interesse de projetistas e pesquisadores na<br />

busca do desenvolvimento de novas aplicações. No entanto, na maioria das<br />

vezes os interesses das pesquisas estiveram concentrados no<br />

desenvolvimento de <strong>LMF</strong> como material apenas, e não como componente<br />

mecânico, por exemplo, atuador <strong>LMF</strong> (inteligente ou ativo). Assim, os esforços<br />

nas últimas três décadas se concentraram principalmente na caracterização,<br />

processamento, otimização das propriedades dessas <strong>LMF</strong> sob os diversos<br />

meios e ainda na descoberta de novas ligas (Lagoudas, 2008; Jani et al., 2014;<br />

Lecce e Concilio, 2014).<br />

Contudo, as pesquisas relacionadas com fabricação de elementos a<br />

partir de <strong>LMF</strong> não receberam a mesma atenção. Os relatos que se tem da<br />

literatura sobre a fabricação de componentes miniaturizados com <strong>LMF</strong> se<br />

resumem a componentes miniaturizados que foram obtidos comercialmente<br />

não sendo descrito sua forma de manufatura. Mesmo depois de mais de meio<br />

século de pesquisas, uns dos principais inconvenientes na obtenção dessas<br />

<strong>LMF</strong> e consequentemente na produção novos produtos é a dificuldade de se<br />

ter processos cada vez mais eficientes e menos dispendiosos. Entregar<br />

produtos com qualidade e com consistência em suas propriedades não é uma<br />

tarefa fácil quando se trata de <strong>LMF</strong> Ni-Ti que são materiais extremamente<br />

sensíveis a mínimas variações em sua composição química e/ou<br />

processamento (Zhang et al., 2005).<br />

Tanto a produção em escala industrial como em escala de laboratório<br />

destas ligas pode ser realizada utilizando diversos processos, como fusão em<br />

forno de indução ao ar ambiente (Air Induction Melting - AIM), fusão por<br />

indução sob vácuo (Vacum Induction Melting – VIM) (Zhang et al., 2005; Rigo<br />

et al., 2005), fusão a arco com eletrodo consumível e não consumível sob<br />

vácuo (Vacuum consumable and non-consumable Arc Melting - VAM) (Wu,<br />

2001), fusão por feixe de elétrons (Electron Beam Melting - EBM) (Otubo et al.,<br />

2004). Comercialmente o processo VIM é o mais utilizado (Otubo et al., 2004).<br />

O processo PSPP foi validado por De Araújo et al. (2009) para a produção de<br />

<strong>LMF</strong> em escala laboratorial, e têm se mostrado muito promissor para produção<br />

ISBN 978-85-463-0222-2<br />

SUMÁRIO

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