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Ebook Simoes JB LMF

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J a c k s o n d e B r i t o S i m õ e s | 40<br />

Figura 5 - Representação de estrutura cristalina e microestrutura em <strong>LMF</strong>.<br />

2.1.3 Caracterização Térmica<br />

Para as <strong>LMF</strong>, as chamadas temperaturas críticas ou temperaturas de<br />

transformação definem quando se inicia e termina a transformação de cada<br />

fase. Essas temperaturas variam de liga para liga de acordo com uma série de<br />

fatores tais como: composição química, tamanho de grão, tratamento térmico e<br />

processamento (Duerig et al., 1990; Shahinpoor e Schneider, 2008). Sendo<br />

assim, a determinação dessas temperaturas é de extrema importância no<br />

projeto e aplicação das <strong>LMF</strong>. A temperatura em que se dá início a<br />

transformação da austenita em martensita, que ocorre durante resfriamento é<br />

conhecida como Martensita Inicial (MS), enquanto a temperatura onde essa<br />

transformação termina, isto é, onde o material tem em sua totalidade uma<br />

estrutura completamente martensita é conhecida como Martensita Final (MF).<br />

Analogamente, durante o aquecimento, as temperaturas de início e fim da<br />

transformação martensítica em austenita são chamadas respectivamente de<br />

Austenita Inicial (AS) e Austenita Final (AF). Quando o material se encontrar a<br />

uma temperatura intermediaria entre AF e MF, a presença das duas fases pode<br />

ocorrer. Essas temperaturas de transformação são obtidas principalmente por<br />

ISBN 978-85-463-0222-2<br />

SUMÁRIO

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