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EQUITAÇÃO 143

Revista Equitação - toda a informação sobre mundo equestre

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Neste artigo e no próximo vamos referir numa<br />

perspectiva prática 10 parâmetros objectivos<br />

a verificar durante o processo de avaliação.<br />

1 - Posicionamento do Arreio<br />

Um erro frequente (especialmente na disciplina de saltos<br />

de obstáculos) é a colocação do arreio demasiado<br />

à frente, sobre o garrote e as espáduas, limitando a liberdade<br />

de movimentos das espáduas o que pode resultar<br />

em andamentos mais curtos, além de originar<br />

que o arreio fique inclinado para trás, “a subir”, alterando<br />

o equilíbrio e a distribuição do peso do cavaleiro<br />

(Fig. 1a e 1b).<br />

Para evitar este problema e determinar o correcto posicionamento<br />

do arreio, este deve colocar-se (sem qualquer<br />

protector de dorso ou suadouro) propositadamente<br />

um pouco à frente da sua posição ideal, já em<br />

cima do garrote, e fazer pressão sobre a arcada da frente<br />

à medida que deixamos o arreio deslizar para trás até<br />

à sua posição ideal (Fig. 2).<br />

Podemos repetir este processo várias vezes até confirmar<br />

a posição em que a sela deixa de “deslizar”, e será<br />

esse o local adequado. Na prática, a estrutura rígida do<br />

arreio (correspondente ao vaso no seu interior) deve<br />

assentar logo atrás da escápula (a base óssea da espádua),<br />

apenas com poucos centímetros de margem para<br />

permitir a rotação da espádua quando o cavalo avança<br />

o membro (Fig. 3).<br />

2 - Comprimento do Arreio<br />

O arreio não deve apoiar atrás da última costela (Fig.<br />

4), o que pode acontecer se o seu comprimento não for<br />

adequado à conformação do cavalo (ou se for colocado<br />

demasiado para trás, o que é menos frequente).<br />

3 – Equilíbrio do Arreio<br />

O centro do arreio (na zona do assento ou “coxim”)<br />

deve ficar paralelo ao chão quando colocado sobre o<br />

dorso, para que o peso do cavaleiro também fique centrado<br />

a meio do arreio, distribuindo-se com pressão<br />

uniforme ao longo de toda a superfície de contacto do<br />

arreio com o dorso (Fig. 5).<br />

Dependendo do modelo, a arcada de trás (ou “patilha”)<br />

deve ficar um pouco mais alta que a arcada da frente,<br />

nunca mais baixa.<br />

TEXTO Joana Alpoim Moreira<br />

TEXTO João Paulo Marques<br />

4 - Espaço entre o garrote<br />

e o arreio<br />

Deve existir espaço livre suficiente em torno do garrote,<br />

não só por cima mas também dos lados (Fig. 6). Para<br />

um garrote normal, essa distância deve ser de cerca de<br />

dois a três dedos quando o cavaleiro está montado. Se<br />

esse espaço for superior a três dedos, provavelmente o<br />

vaso é demasiado estreito para o seu cavalo.<br />

5 - Largura e ângulo do vaso<br />

A largura e o ângulo do vaso (Fig. 7) devem ser adequados<br />

às espáduas do cavalo (Fig. 8). Num cavalo<br />

<strong>EQUITAÇÃO</strong> 59 MAGAZINE

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