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Linklivre (ebook_2)

LinkLivre Ebook_2 https://www2.ufrb.edu.br/linklivre/ebook A publicação LinkLivre Ebook_2 traz temas bem diversos, sempre conectados com questões da cultura digital/tecnologias. São entrevistas, ensaios, artigos, resenhas e relatos de experiências, conformando um conteúdo de revista acadêmica, entre aquele rigor de artigos científicos à flexibilidade textual nos relatos de práticas. Nesta edição LinkLivre Ebook_2 (ISBN: 978-85-5971-014-4) contamos com as valiosas colaborações de 17 pesquisadores: Adriano Oliveira, Alene Lins, André Lemos, Carolina Fialho, César Velame, Cláudio Manoel Duarte, Fernando Rabelo, Karina Moreira Menezes, Marilei Fiorelli, Marina Mapurunga, Macello Medeiros, Nelson Pretto, Paolo Bruni, Rachel Rennó, Rômulo Vieira, Tatiana Lima e Vicente Reis Farias. São doutores, mestres, estudantes, pesquisadores apaixonados por temas onde as tecnologias, as coisas, a arte, a educação, a comunicação, os espaços físicos, os ambientes digitais e os seres humanos são focos de atenção. Videogame, animação, software livre e suas conexões com poética e estética. Cooperação e tecnologias sociais. Educação, DiY, artemídia e educação. Internet das coisas, arquitetura e tecnologias, espetáculos e hipermídia, ativismo hacker e educação, música, plataformas on-line e teoria ator-rede, joomla, cms e webmastering, mapa sonoro no ciberespaço, pure data e arte, videomapping, personbyte, economia e informação são os temas que dialogam com o leitor, nessa edição. As publicações LinkLivre, como este Ebook2, são de uso livre e não comercial, com aplicação de licença Creative Commons CC BY-NC-SA (Atribuição-Não Comercial Compartilha Igual). Então, baixe, leia, compartilhe.

LinkLivre Ebook_2
https://www2.ufrb.edu.br/linklivre/ebook

A publicação LinkLivre Ebook_2 traz temas bem diversos, sempre conectados com questões da cultura digital/tecnologias. São entrevistas, ensaios, artigos, resenhas e relatos de experiências, conformando um conteúdo de revista acadêmica, entre aquele rigor de artigos científicos à flexibilidade textual nos relatos de práticas.
Nesta edição LinkLivre Ebook_2 (ISBN: 978-85-5971-014-4) contamos com as valiosas colaborações de 17 pesquisadores: Adriano Oliveira, Alene Lins, André Lemos, Carolina Fialho, César Velame, Cláudio Manoel Duarte, Fernando Rabelo, Karina Moreira Menezes, Marilei Fiorelli, Marina Mapurunga, Macello Medeiros, Nelson Pretto, Paolo Bruni, Rachel Rennó, Rômulo Vieira, Tatiana Lima e Vicente Reis Farias. São doutores, mestres, estudantes, pesquisadores apaixonados por temas onde as tecnologias, as coisas, a arte, a educação, a comunicação, os espaços físicos, os ambientes digitais e os seres humanos são focos de atenção.
Videogame, animação, software livre e suas conexões com poética e estética. Cooperação e tecnologias sociais. Educação, DiY, artemídia e educação. Internet das coisas, arquitetura e tecnologias, espetáculos e hipermídia, ativismo hacker e educação, música, plataformas on-line e teoria ator-rede, joomla, cms e webmastering, mapa sonoro no ciberespaço, pure data e arte, videomapping, personbyte, economia e informação são os temas que dialogam com o leitor, nessa edição. As publicações LinkLivre, como este Ebook2, são de uso livre e não comercial, com aplicação de licença Creative Commons CC BY-NC-SA (Atribuição-Não Comercial Compartilha Igual). Então, baixe, leia, compartilhe.

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ou invisível, animado ou inanimado, cadeira ou gente, luz, ideia, texto ou voz. Falando

sobre o espetáculo na televisão, ou, para nós, de forma adptativa, em um formato de

telepresença 4 , Requena (1985) adverte que:

(…) esta inusitada potencia espectacular, esta asombrosa capacidad para

colmar la mirada del espectador, tiene por contrapartida la descorporeización

del espectá- culo y, por tanto, descansa en una estructural sobresignificación

de esa carencia esencial que anida en la relación espectacular.

El cuerpo, pues, se evapora, la mirada sólo encuentra unas huellas

luminosas del cuerpo que desea y que sin embargo ha sido escamoteado.

El instante del suceso irrepetible en que la hazaña de un cuerpo se encontrara

con una mirada carece ya de sentido. He aquí, pues, un fenómeno

de aún poco valoradas dimensiones atropológicas: el espectáculo como

apoteosis del cuerpo en el instante singular cede su lugar a un nuevo espectáculo

descorporeizado, sólo habitado por unágenes atemporales y

sustitutas de cuerpos denegados.

F. Y. Obana, R. Tori (2015), citando Lombard e Ditton, remetem o termo presença

como a percepção ilusória de não mediado, “ou seja, o usuário não percebe ou reconhece

um meio durante sua comunicação e se comporta como se o meio não existisse”.

Talvez, mais do que corpo, ou presença, possamos pensar em uma hiperpresença.

4 – Hiperpresença?

É essa hiperpresença que vai instalar o espetáculo e estabelecer o lugar (hiperpalco,

pós-palco?) para que haja a fruição, a experiência estética no consumo? A fruição

hiperlocalizada, baseada em fluxos telemáticos em canais streamings e on demand,

igualmente tem provocado outros pensamentos sobre a relação público e espetáculo.

Entendendo aqui “pensamentos” como aquilo que resiste e trabalha “contra verdades

e oposições estabelecidas” (WILLIAMS) – na medida em que reconhecemos as

ranhuras, os limites de uma estrutura e optamos por não transportar essa estrutura (é

possivel?) como verdade adaptável a outros acontecimentos. Atentar as ranhuras, os

limites do que seria corpo, espetáculo, platéia, consumo, a temporalidade…, quando

esses se encontram com o ciberespaço, nos parece um caminho para o pensamento.

5 – Os tempos

Sobre a temporalidade, os espetáculos contemporâneos em redes telemáticas comportam

esse algo especial: são streaming (“tempo real”, a distância), num primeiro

4 “O termo telepresença foi utilizado pela primeira vez por Minsky, em 1980, [1] para se referir à

tecnologia de teleoperação que proporcionava aos usuários uma ‘presença remota’ em um local

diferente por meio de sistemas de realimentação que permitem ao usuário ‘ver e sentir o que está

acontecendo’ lá.”. Em Conceitos de Presença, de F. Y. Obana, R. Tori, disponível em http://www.lbd.

dcc.ufmg.br/colecoes/wrva/2010/0019.pdf. Acesso em 10/10/2015.

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