Revista eMOBILIDADE+ #04

podemos ajudar um operador a encontrar
artigos em estantes, com recurso
a uns óculos de realidade aumentada,
indicando-lhe o caminho a percorrer
pelos corredores do armazém. Mas não
faz sentido recorrer a um capacete de
realidade virtual que não lhe permite
ver por onde anda no armazém, que
o retira do mundo real e o transporta
para um mundo virtual. É no mundo
real que ele precisa realizar o seu
trabalho.
REALIDADE AUMENTADA
DESDE A VENDA
O processo de compra de um artigo por
parte de um consumidor passa por várias
etapas. Desde a escolha do artigo até à
sua encomenda e entrega final, são várias
as operações logísticas envolvidas.
Algumas empresas como a IKEA e a
Walmart disponibilizam aplicações
móveis de realidade aumentada para
ajudar os consumidores a decidir os artigos
a comprar. Por exemplo, é possível
apontar para a sua sala com o telefone
MUNDO REAL
Podemos ajudar um operador a
encontrar artigos em estantes,
com recurso a uns óculos de
realidade aumentada, indicandolhe
o caminho a percorrer pelos
corredores do armazém
e visualizar um sofá novo enquadrado
no espaço e na mobília. O sofá será
colocado na imagem pela aplicação de
realidade aumentada que lhe permite
experimentar cores, modelos e dimensões
diferentes. Tudo para o levar a
decidir e encaminhar convincentemente
para a fase de encomenda.
Esta aplicação da tecnologia não visa
somente vender mais, mas sobretudo
reduzir a logística inversa das devoluções.
Se antes de comprar tiver a
possibilidade de experimentar visualizar
a disposição do sofá no enquadramento
da sala, há uma redução do risco de
querer devolver depois de comprado e
entregue. Portanto há uma poupança
inerente na logística inversa no que
concerne à garantia de “satisfação ou
devolução sem custos” que havia sido
prometida.
Ou seja, apesar deste caso de uso da
tecnologia não estar enquadrado explicitamente
numa operação logística,
indirectamente minimiza as operações e
custos associados com a logística inversa
de devoluções.
PASSANDO PELO ARMAZÉM
Uma encomenda precisa ser preparada
em armazém para ser expedida. A
preparação de encomendas implica um
processo de picking de todas as referencias
a expedir, que se encontram em
estantes algures pelo armazém.
Os operadores de armazém têm
dificuldade em encontrar os locais de
onde recolher os artigos. Há várias tecnologias
adequadas à resolução deste
problema, desde voice picking (sistema
de voz que dá instruções ao ouvido
do operador), até pick to light (utiliza
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