Revista eMOBILIDADE+ #04
A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.
A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.
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lhor em engarrafamentos e em estradas<br />
de montanha. O sistema de travagem hidráulico<br />
convencional é associado a um<br />
sistema ARBS (Adaptative Regenerative<br />
Brake System) que maximiza a recuperação<br />
de energia.<br />
As encomendas começam<br />
no final deste<br />
ano e as primeiras<br />
entregas estão previstas<br />
para o início de<br />
2024.<br />
MODULARIDADE<br />
Com mais pormenores<br />
estilísticos,<br />
também mais atuais,<br />
ainda é um MPV, mas que deixa para a<br />
versão de série a capacidade de trabalho<br />
com cargas. Mas esta modularidade é<br />
bem enfatizada pela Renault, que reclama<br />
a possibilidade de realizar 1024 configurações<br />
dos bancos traseiros, pois são<br />
independentes, deslizantes, rebatíveis,<br />
retráteis e amovíveis, como tal permitindo<br />
um comprimento de carga de 3,11<br />
As encomendas<br />
começam no final deste<br />
ano e as primeiras<br />
entregas estão previstas<br />
para o início de 2024<br />
m com o banco do passageiro da frente<br />
rebatido. Com os sete lugares colocados<br />
em ordem tem 500 litros de capacidade,<br />
mas uma vez rebatidos seis daqueles ela<br />
é aumentada para 3750 litros.<br />
Equipado com dois tipos de carregadores<br />
– rápido de 22 kW<br />
AC para recarregar<br />
a bateria de 15% a<br />
80%, em 2 horas e<br />
40 minuto e de 22<br />
kW AC - 80 kW<br />
DC (standard), para<br />
adicionar 170 km de<br />
autonomia, em 27<br />
minutos.<br />
A nova bateria de<br />
iões de lítio, de 45 kWh (totalmente<br />
utilizável), do novo Grand Kangoo<br />
E-Tech 100% elétrico, tem 8 módulos<br />
independentes e facilmente reparáveis,<br />
proporcionando até 265 km de autonomia<br />
WLTP – o que a marca diz ser<br />
suficiente para a maioria das deslocações<br />
diárias. A garantia destas é de oito anos<br />
ou 160.000 km e durante aquele período<br />
TER-SE-Á ESGOTADO<br />
O PRAZO DA<br />
COMBUSTÃO NOS VCL<br />
Heinz-Jurgen Low, vice-presidente da<br />
Renault para o setor dos veículos comerciais<br />
ligeiros (VCL), admite que a marca<br />
ainda não fechou a porta à produção<br />
de algum outro comercial ligeiro com<br />
motorização a combustão interna, mas<br />
também advoga que o processo de<br />
descarbonização e eletrificação seguida<br />
pela Renault, e a necessária redução<br />
das emissões, bem assim como as boas<br />
experiências que tem recolhido com este<br />
processo não pressupõem tal caminho,<br />
pelo menos nos próximos três anos. No<br />
segmento dos pesados, esse caminho<br />
passará pela eletrificação com recurso<br />
ao hidrogénio, tido como um percurso<br />
natural.<br />
Numa mesa redonda com jornalistas<br />
portugueses, na qual a <strong>eMOBILIDADE+</strong><br />
tomou parte, aquele quadro da Renault<br />
avaliou também os atuais preços dos<br />
veículos comerciais, estimando que os<br />
aumentos previsíveis dos modelos a<br />
combustão interna “têm a ver com as<br />
maiores exigências das normas europeias<br />
no que concerne às emissões, de<br />
igual forma que as motorizações elétricas<br />
têm tendência para baixar os custos.”<br />
Avaliando que a demora no lançamento<br />
da versão Grand da Kangoo teve a ver<br />
com os constrangimentos provocados<br />
pela pandemia e com a falta de componentes<br />
eletrónicos, Heinz-Jurgen Low<br />
falou também que a futura nova Master<br />
será desenhada de raiz e será preparada<br />
para a adoção do hidrogénio como<br />
fonte motriz, o que deverá acontecer em<br />
2025, como opção ao veículo elétrico,<br />
algo que não está a ser pensado para a<br />
Trafic.<br />
Tendo em conta os desafios futuros da<br />
última milha, e levando em consideração<br />
a falta de parqueamentos nas zonas<br />
centrais das grandes cidades, a Renault<br />
poderá estar a pensar em modelos da<br />
gama intermédia, isto é, entre as versões<br />
curta e longa das van. “Temos algo em<br />
mente, seguindo o que nos dizem os<br />
clientes.É um assunto difícil, mas espero<br />
que em breve possamos revelar o nosso<br />
plano para a última milha”, concluiu o<br />
responsável da Renault para os veículos<br />
comerciais ligeiros.<br />
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