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Verificou-se que 22,6% dos indivíduos a quem se aplicou o questionário exercem<br />

venda ambulante, destes, as suas atividades dispersam-se por várias localidades (78,2%),<br />

mas também por todo o país (19,3%). A venda ambulante é um fenómeno relativamente<br />

localizado, especialmente na zona de Lisboa e Vale do Tejo, e no Norte onde representam<br />

40,8% e 23,5% das respostas nestas regiões.<br />

Ainda no âmbito do mercado de trabalho, 79,5% indicaram não fazer nem ter feito<br />

descontos para a Segurança Social. Observando os motivos atribuídos para a ausência de<br />

comparticipação para a Segurança Social, é de destacar o não trabalhar ou não ter trabalhado<br />

para 1/3 (32,5%) daqueles que não efetuam os descontos, seguido dos baixos rendimentos<br />

auferidos (6,6%) e da inexistência de contrato de trabalho (3,8%). Longe dos maiores<br />

quantitativos emergem outros motivos também relevantes como o desconhecimento da<br />

sua obrigatoriedade, a falta de literacia financeira, ou a ideia que de estes tipos de comparticipação<br />

apenas é obrigatória em situações de trabalho por conta de outrem.<br />

4. Alojamento e condições de habitabilidade<br />

Este ponto da análise apresenta dados relativamente ao alojamento e às condições<br />

de habitabilidade dos inquiridos.<br />

Assim, predominantemente, os inquiridos indicam viver em alojamentos do tipo<br />

clássico, isto é apartamentos e moradias (66,6%), subsistindo uma percentagem não despicienda<br />

que declara residir em barracas, casas rudimentares ou de madeira (27,5%). Em<br />

proporções mais residuais encontram-se as situações de pessoas a residir em partes de casa<br />

(2,1%) ou em caravanas (1,5%). Trata-se de uma percentagem muito elevada de pessoas que<br />

declaram experimentar situações habitacionais marcadas pela precariedade e insalubridade.<br />

Analisando os principais tipos de alojamento de acordo com a região constata-se<br />

que as condições são diferenciadas: em Lisboa e Vale do Tejo, 94% das habitações são clássicas,<br />

na região Norte descem para 71%, no Centro 57,4%, no Alentejo, representam pouco<br />

mais de metade das habitações dos inquiridos (52%). A situação no Algarve constrasta com<br />

a descrita, uma vez que a maioria dos inquiridos (68%) reside em barracas ou casas rudimentares.<br />

(193)<br />

Estudo NacioNal sobrE as comuNidadEs cigaNas

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