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outros textos, Delisle aponta o fólio final dos dois primeiros textos e inicial nos demais.
Em sua listagem não figura o texto desaparecido “Religionem exhortatio...”. O texto
“Bonaventure Breviloquium” aparece aqui como iniciado no fólio 104, diferentemente
das listagens de Ouy e da nossa própria.
A listagem de Ouy, que figura na terceira coluna - copiada diretamente do códice
ou mesmo do inventário topográfico, uma vez que as duas apresentações se coincidem -
indica o texto desaparecido e separa o primeiro texto em duas partes. Os 3 primeiros
textos e o quinto são apresentados com a numeração do fólio inicial e final. Os demais
apenas com a do fólio inicial. O fólio do texto desaparecido figura em itálico e entre
parênteses. O fólio inicial do Livre d’Isaac figura entre parênteses uncinados. Não
encontramos na introdução da obra do autor o motivo pelo qual esse fólio figura entre
parênteses uncinados.
Nossa listagem, expõe na quarta coluna, se assemelha bastante a aquela de Ouy, pois
optamos também por manter a titulação como aparece no manuscrito. Decidimos, porém,
por apontar a numeração dos fólios iniciais e finais de todos os textos. Em nossa listagem
mantivemos o livro desaparecido e seus respectivos fólios, de acordo com a indicação de
Grandrue. Uma diferença entre nossa listagem e as outras é a numeração dos fólios entre
101 e 108, onde incluímos o texto “Incipt breviloquium pauperis in scriptura” que figura
nesse espaço e não se encontra descrito nas demais listas 36 .
2.2.1.2 – DATAÇÃO
Na cópia do catálogo alfabético ou no inventário topográfico de Grandrue assim
como no Cabinet de Delisle (1874, p. 209-305), não encontramos referência à data dos
textos presentes do cód. lat. 14891. Mas em Delisle (1869, p. 57), como dito acima,
consta a indicação dos séculos XIII e XIV para o códice como um todo. Nos catálogos
de Ouy, por sua vez, todos os textos relacionados como parte do códice em questão
exibem alguma indicação de data, que varia entre os séculos XIII e XV, com a
vantagem de ser informada a data por texto separadamente. Os textos Summa Magistri
Johannis de Rupella e Summa Guidonis são considerados como sendo, respectivamente,
36 Munitz (1974, p. 180) afirma que haveria uma erro de distribuição dos fólios: “a ordem dos fólios está
incorreta; ff. 380-9 deveriam estar entre os ff. 339 e 340; o resto do livro [de Isaac] ocupa os ff. 308-
67” [No original: “the order of the folios is incorrect; ff. 380-9 should come between ff. 339 and 340;
the rest of the book occupies ff. 308-67”]. Na consulta direta ao manuscrito não verificamos esse
problema: talvez o códice passado por reestruturação antes da descrição de Ouy (1999), que não
assinala esse problema.
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