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firme; a cola forte então se quebra como vidro e o volume se parte em dois
pedaços. 43 (OUY, 1999, t. 1, p. 85)
Segundo o autor, durante um determinado período, a biblioteca adotou uma
técnica de restauração utilizando costura mais frouxa e facilitando, assim, a abertura dos
livros. Infelizmente, essa técnica não perseverou, e o códice de nossa pesquisa sofre a
dificuldade de ser aberto para melhor observação da composição dos cadernos, correndo
o risco de se desfazer em pedaços caso houvesse insistência nesse sentido. Diante do
que foi possível observar, dentro das limitações aqui expressas, podemos afirmar, pelo
menos, que a composição dos fólios varia de texto para texto, fato perfeitamente
compreensível, uma vez que se trata de uma compilação.
A mesma cola que nos impediu de realizar uma descrição mais detalhada do
códice também foi prejudicial à sua microfilmagem, pois algumas páginas ficaram
claramente impossibilitadas de serem lidas na totalidade, já que as margens internas não
puderam ser fotografadas por causa da deficiente abertura do códice. Fato este, que nos
obrigou, a uma consulta direta ao manuscrito.
Figura 2 - Lombada do cód. lat. 14891
43 No original : “Ces relieurs du XIXe siècle avaient également la fâcheuse habitude de “grecquer”, c’està-dire,
afin de cacher les coutures – quitte à mettre ensuite des faux nerfs – de pratiquer des encoches à
la scie sur le dos des cahiers, puis de le badigeonner de colle forte. Cette couche de colle durcie interdit
l’ouverture complète du livre; si l’on veut lire les notes figurant dans les marges intérieures, ou
simplement microfilmer le texte, il faut appuyer assez fort; la colle forte se brise alors comme du verre
et le volume se casse en deux morceaux.”
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