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Baixar - Fale - UFMG

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manuscrito 41 , na BNF Richelieu, a sobrecapa se encontrava separada do códice. No<br />

lombo, de 150 x 60 mm, nota-se a presença de 4 nervos, sem rótulo ou florão, imitando<br />

uma encadernação mais antiga. Abaixo do último nervo encontramos um pequeno<br />

adesivo vermelho redondo que, segundo os funcionários da biblioteca, trata-se de um<br />

sinal da BNF de que o texto é microfilmado. No anterrosto da capa há uma anotação<br />

claramente moderna, a lápis, que diz “Fragments de dos composés”, além de um<br />

adesivo octogonal irregular preto e branco, de margem decorada constando o número do<br />

manuscrito, com um outro adesivo vermelho e redondo de dimensões bem menores<br />

sobreposto, cujo significado é - como vimos também no lombo - um sinal<br />

demonstrativo de que o códice é microfilmado 42 .<br />

A capa, como dito acima, é seguida de 3 fólios em branco, que servem de<br />

guarda. A sobrecapa é também precedida de 3 fólios em branco, servindo de guarda. Em<br />

seu plano posterior nota-se a existência de uma marca d’água e nenhuma escrita ou<br />

decoração. A marca d’água é de forma oval horizontal, de 2 traços, o externo mede 45 x<br />

33 mm, o interno 31x 19 mm. No centro do traço menor notamos as letras “A”e “L”<br />

maiúsculas, lado a lado. Um desenho, semelhante a uma flor, se encontra na parte<br />

inferior do traço externo da marca. Um outro desenho de difícil visibilidade aparece<br />

entre os dois traços na parte de baixo, à direita. Como esse fólio está colado no plano<br />

posterior da capa, uma observação sob uma luz especial não foi capaz de facilitar a<br />

visibilidade da marca. Um catálogo da biblioteca, onde figuram diversos modelos de<br />

marca d’água, foi consultado (Catalogue général de manuscrits latins – Bibliothèque<br />

Nationale de France, Paris, 1997, p. XXII-XXIII). Essa marca não consta dentre os<br />

modelos que ali estão.<br />

Por causa desse tipo de encadernação, com relação à composição dos fólios, nos<br />

vimos forçados a nos limitar apenas ao Livre d’Isaac. Como justificativa para essa<br />

ausência nos remetemos a um comentário de Ouy (1999, t.1, p. 85) que esclarece bem<br />

os motivos que nos impediram de fazer detalhada descrição:<br />

34<br />

Essas encadernações do século XIX tinham igualmente o péssimo hábito de<br />

“entalhar”, quer dizer, a fim de esconder as costuras – com risco de colocar<br />

depois falsos nervos – de praticar recortes à tesoura sobre as costas dos<br />

cadernos, depois endurecer com cola forte. Esta camada de cola endurecida<br />

impedia a abertura completa do livro; ao se querer ler as notas presentes nas<br />

margens interiores, ou simplesmente microfilmar o texto, é preciso apoiar bem<br />

41 Consulta realizada no mês de outubro de 2008.<br />

42 A folha de anterrosto foi fotografada por nós, assim como a capa, sobrecapa e lombo.

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