AZ 192DEC.pdf - Exército Português
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<strong>AZ</strong>IMUTE<br />
10<br />
escola de aviação Naval almirante<br />
Gago Coutinho legalmente criada<br />
(no Bom sucesso, junto à torre<br />
de Belém) em 1925 passando a<br />
dispor de algumas instalações adicionais<br />
junto ao Forte da Barra, assim<br />
como um “hangar” na torreira,<br />
construído pelos estaleiros navais<br />
de s. Jacinto, que permitia aos hidroaviões<br />
amararem em situações<br />
de instrução.<br />
É a partir deste ano que se inicia,<br />
até 1952, uma fase de franco<br />
progresso da aviação Naval<br />
Portuguesa, sendo de salientar<br />
que a pista entretanto construída,<br />
na extremidade da península de s<br />
jacinto, foi a primeira em Portugal<br />
a dispor de iluminação eléctrica,<br />
mesmo antes do aeroporto da<br />
Portela de sacavém em Lisboa.<br />
Durante esses anos, numa lógica<br />
relação de causa e efeito, a<br />
aviação Naval percorreu o perío-<br />
do da sua “maturação” e a escola<br />
de aviação Naval almirante Gago<br />
Coutinho tornou-se sala de visitas<br />
da Marinha, visitada e apreciada<br />
por muitas entidades militares e civis,<br />
nacionais e estrangeiras.<br />
a última Unidade Operacional<br />
da aviação Naval em s. Jacinto,<br />
foi formada em princípios dos<br />
anos 50 do sec.XX, com os aviões<br />
Helldivers sB2C-5 3 .<br />
estes aparelhos, acabaram por<br />
ser os últimos aviões da estrutura<br />
da aviação Naval. em 1952, com a<br />
criação da Força aérea Portuguesa<br />
3 avião de fabrico americano que permitia<br />
bombardeamento picado e uma eficiente<br />
luta anti-submarina<br />
Nº 192 DEC11<br />
(FaP), através da fusão das aviações<br />
do exército e da Marinha, a<br />
escola de aviação Naval almirante<br />
Gago Coutinho, com todas as suas<br />
infra-estruturas e material aeronáutico,<br />
passa para o controlo deste<br />
novo ramo das Forças armadas<br />
Portuguesas e adopta a designação<br />
de Base aérea Nº 5.<br />
Força Aérea Portuguesa<br />
a Base aérea n.º 5 era uma unidade<br />
especialmente vocacionada<br />
para a instrução de pilotagem, sendo<br />
extinta em 1956 para dar lugar<br />
ao aeródromo – Base nº 2 (aB2),<br />
Unidade com a mesma missão da<br />
sua antecessora. em 1957, por<br />
razões relacionadas com o crescimento<br />
da Força aérea, assim como<br />
por razões de carácter político, baseadas<br />
na antevisão do envolvimento<br />
militar das Forças armadas<br />
Portuguesas nas Províncias<br />
Ultramarinas, o aB2 é substituído<br />
Centro de Aviação Naval de S. Jacinto<br />
pela Base aérea nº 7, mantendo-<br />
-se esta Unidade sempre vocacionada<br />
para as missões de instrução<br />
de pilotagem, a par da formação de<br />
técnicos e especialistas de manutenção<br />
e abastecimento.<br />
em 1975, após o regresso das<br />
Forças armadas das Províncias<br />
Ultramarinas africanas, considerada<br />
que foi a necessidade de efectuar<br />
o reajustamento e reorganização<br />
das tropas Pára-quedistas, foi<br />
criado, na dependência directa do<br />
Chefe do estado-Maior da Força<br />
aérea 4 , o Corpo de tropas Páraquedistas<br />
(CtP), herdeiro das tradições<br />
e do património histórico-<br />
-militar dos extintos Regimento de<br />
Caçadores Pára-quedistas e dos<br />
Batalhões de Caçadores Páraquedistas<br />
nº 12 (Bissau), nº 21<br />
(Luanda), nº 31 (Beira) e nº 32<br />
(Nacala).<br />
4 vide Decreto-Lei nº 350/75 de 5 de<br />
Julho.