AZ 192DEC.pdf - Exército Português
AZ 192DEC.pdf - Exército Português
AZ 192DEC.pdf - Exército Português
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>AZ</strong>IMUTE<br />
44<br />
de abordagem de dia e<br />
de noite;<br />
• câmara Móvel de longo<br />
alcance sD 7323 ou<br />
sD 7151 passíveis de<br />
acoplar aos sistemas de<br />
armas dos formandos<br />
ou militares em treino;<br />
• bastidor (plataforma<br />
receptora do sinal de<br />
todas as câmaras de<br />
vídeo e som) completo<br />
com switching POe<br />
e UPs para colocar no<br />
CFtCae;<br />
• Control Station constituída<br />
por: três (3) monitores<br />
20’’, um (1) network<br />
vídeo server capaz de<br />
operar e gerir até dezasseis<br />
(16) câmaras, um (1)<br />
working station com teclado e<br />
rato, um (1) joystik e uma (1)<br />
UPs;<br />
• equipamento de rede;<br />
• Software de gravação e visualização<br />
com análise de vídeo<br />
inteligente.<br />
3. Análise<br />
Um feedback preciso e em<br />
tempo é um fator essencial para<br />
a condução de uma ação de formação/treino.<br />
O exército e a ePi<br />
na condução das suas atividades<br />
formativas (práticas) utiliza a<br />
Revisão após ação 2 (Raa) como<br />
o principal método para comunicar<br />
o resultado da formação/treino<br />
aos formandos. O sistema de<br />
vídeo é objetivamente uma ferramenta<br />
para apoio à execução da<br />
Raa.<br />
apesar do desenvolvimento<br />
de ferramentas informáticas<br />
para a condução de Raa, existem<br />
características transversais<br />
2 Como descrito no manual “A Leader’s<br />
Guide to After Action Reviews” o<br />
objetivo da Raa é dar um feedback da<br />
performance durante o treino e guiar os<br />
formandos na descoberta própria das<br />
suas capacidades e fraquezas.<br />
Nº 192 DEC11<br />
Figura N.º2. exemplo de software de gravação e visualização com análise de vídeo inteligente<br />
e bastidor (plataforma recetora do sinal de todas as câmaras de vídeo e som) completo com<br />
switching POe e UPs para colocar no CFtCae. Fonte: seGURteC<br />
a todos os sistemas como sejam:<br />
capacidade de recolha de dados<br />
do exercício, disponibilizar<br />
a informação recolhida em mapas<br />
2D ou 3D, gerar relatórios<br />
sobre a informação recolhida e<br />
marcação de pontos importantes<br />
para a consecução do exercício.<br />
todavia, e enquanto estas<br />
ferramentas disponibilizam informação<br />
objetiva da execução do<br />
exercício, a análise e a avaliação<br />
continua a ser executada pelos<br />
formadores e ou observadores.<br />
a principal lacuna destes sistemas<br />
reside no planeamento e<br />
preparação da missão, o relacionamento<br />
entre causa e efeitos<br />
e a conexão entre diversos<br />
eventos, trabalho este que hoje,<br />
apenas pode ser executado pelo<br />
avaliador/formador que poderá<br />
ainda incorporar as experiências<br />
e lições aprendidas resultantes<br />
do seu estudo e preparação.<br />
4. Conclusões<br />
a formação e treino terá sempre<br />
na avaliação/validação um<br />
último patamar para o aperfeiçoamento<br />
e a busca da excelência<br />
do produto operacional do<br />
exército – O sOLDaDO, pelo que<br />
a disponibilização de um sistema<br />
de vídeo que permita conduzir<br />
revisões após ação e evidenciar<br />
os principais erros cometidos na<br />
execução de uma determinada<br />
ação contribuirá certamente para<br />
melhorar a proficiência técnica e<br />
tática dos nossos formandos. Por<br />
outro lado, não poderemos esquecer<br />
os efeitos que a utilização<br />
desta tipologia de sistemas provocará<br />
no aumento motivacional<br />
de formandos e formadores na<br />
condução do processo de treino.<br />
Nessa óptica, o treino individual<br />
e colectivo, ainda que perspectivando<br />
o emprego da força em<br />
tO de baixa intensidade, deve<br />
ser transversal a toda a tipologia<br />
de desafios e missões, e deverá<br />
procurar materializar o realismo<br />
da acção através da introdução<br />
de simuladores e novas plataformas<br />
de tiro que possam sustentar<br />
o tiro e a manobra colectiva<br />
de unidades de baixos escalões,<br />
mas também promover e dotar<br />
os centros de formação e treino<br />
com a capacidade de captação<br />
e interpretação das tácticas,<br />
técnicas e Procedimentos executados<br />
ao longo dos processos<br />
azimute<br />
formativos/treino.