AZ 192DEC.pdf - Exército Português
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o combatente em Áreas Edificadas;<br />
Manter um processo de Lições<br />
aprendidas, em coordenação<br />
com as unidades da estrutura<br />
da Componente Operacional do<br />
sistema de Forças (eCOsF), que<br />
permita a implementação célere<br />
e prática de ttP nessas mesmas<br />
unidades;<br />
Possibilitar o treino de unidades<br />
operacionais até ao escalão<br />
batalhão;<br />
apoiar o planeamento e a execução<br />
de exercícios em ambiente<br />
de Cae das unidades da eCOsF;<br />
apoiar projectos de cooperação<br />
técnica e de assistência militar no<br />
âmbito do CAE.<br />
No entanto, tendo em consideração<br />
o conceito e a missão, os pré-<br />
-requisitos identificados são fundamentais<br />
para a sua implementação<br />
e sustentabilidade, dos quais se<br />
destacam os seguintes:<br />
• Uma equipa técnica especializada,<br />
dedicada à missão do Centro,<br />
com os quadros orgânicos preenchidos<br />
na sua totalidade;<br />
• Uma unidade de escalão pelotão<br />
dedicada ao Centro para apoio<br />
à formação, experimentação e<br />
validação de técnicas, tácticas e<br />
procedimentos;<br />
• Uma infra-estrutura de treino moderna,<br />
que preencha os requisitos<br />
técnicos previstos para a formação,<br />
treino e investigação;<br />
• Materiais e equipamentos especializados<br />
para apoio à formação,<br />
treino e investigação;<br />
• Um sistema de informação moderno<br />
que permita o acesso permanente<br />
a informação relevante,<br />
o registo dos produtos e actividades<br />
desenvolvidos pelo Centro<br />
e a partilha dos recursos com o<br />
público-alvo;<br />
• acesso privilegiado a informação<br />
pertinente, através do estabelecimento<br />
de relações de âmbito técnico<br />
com as unidades operacionais<br />
do exército, de outros ramos<br />
das Forças armadas e das Forças<br />
de segurança;<br />
• Recursos financeiros dedicados<br />
que permitam a sustentabilidade<br />
das actividades do projecto.<br />
Relativamente ao material, para<br />
cumprir o objectivo de desenvolver<br />
e experimentar novas técnicas, tácticas<br />
e procedimentos o CdeCae<br />
terá obrigatoriamente de ter disponível,<br />
materiais e equipamentos<br />
individuais de combate, bem<br />
como os colectivos para unidades<br />
de escalão esq/sec/Pel das mais<br />
diversas áreas, como por exemplo<br />
transmissões, sapadores,<br />
armamento, etc. De igual forma,<br />
para desenvolver a capacidade de<br />
sistemas de equipamentos de tiro<br />
de armas ligeiras em ambiente de<br />
Cae, será necessário equipar o<br />
Centro com um estrutura de treino<br />
e formação na área do tiro que permita<br />
apoiar a formação ministrada e<br />
o treino operacional das forças que<br />
recorram ao Centro no âmbito dos<br />
seus planos de treino operacional.<br />
O Centro pretende contribuir activamente<br />
para o desenvolvimento,<br />
testagem e peritagem de novas soluções<br />
que possam vir a equipar as<br />
forças do exército no contexto do<br />
combate urbano.<br />
No sentido de manter os quadros<br />
técnicos do CdeCae actualizados,<br />
será fundamental a frequência de<br />
cursos e de acompanhar os recentes<br />
desenvolvimentos noutras estruturas<br />
de formação similares dos países<br />
aliados e amigos, assim como<br />
a participação a tempo inteiro em<br />
grupos de trabalho internacionais,<br />
de onde se destaca o NatO Urban<br />
Operations Working Group, onde<br />
Portugal actualmente participa de<br />
forma modesta. O Centro terá a responsabilidade<br />
de ministrar os cursos<br />
actualmente previstos no Plano<br />
de Formação Anual no âmbito do<br />
Cae e propor superiormente outras<br />
acções de formação que decorram<br />
dos seus trabalhos de investigação.<br />
a formação técnica, nomeadamente<br />
no emprego de armamento individual<br />
e colectivo ligeiro e do emprego<br />
táctico, poderá ser parcialmente realizada<br />
através do desenvolvimento<br />
dos sistemas de equipamentos do<br />
CdeCae.<br />
Como referido, actualmente a<br />
“aldeia Camões” permite o treino<br />
de todas as tarefas individuais e<br />
colectivas, até ao escalão companhia,<br />
com excepção de “Progredir<br />
tacticamente (escalão Companhia)”<br />
e “assalto a um edifício (escalão<br />
Companhia)”, sendo esta última<br />
passível de treinar desde que seja<br />
utilizada a área adjacente para a colocação<br />
dos elemento de apoio da<br />
companhia. em termos de estrutura<br />
implantada a “aldeia Camões” apresenta<br />
duas limitações distintas que<br />
importa melhorar:<br />
• O facto de possibilitar uma experiência<br />
de treino para unidades<br />
escalão companhia limitada, e não<br />
possibilitar o treino de unidades<br />
escalão batalhão;<br />
• a falta de variedade de estruturas<br />
de treino, individual e colectivo,<br />
que permita uma experiência diversificada<br />
e rica aos utentes.<br />
O alargamento do ponto de vista<br />
quantitativo e qualitativo, com a<br />
Nº 192 DEC11<br />
<strong>AZ</strong>IMUTE<br />
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