AZ 192DEC.pdf - Exército Português
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<strong>AZ</strong>IMUTE<br />
58<br />
3.6 Uso de Equipas de vigilância / atiradores<br />
especiais<br />
a Companhia de atiradores, de uma forma regular,<br />
organizou e empregou equipas de vigilância / atiradores<br />
especiais. Não possuíam uma organização fixa,<br />
mas de uma forma geral eram constituídas por duas<br />
equipas de dois elementos cada, liderada por um<br />
quinto elemento, um sargento. Cada equipa possuía<br />
um militar com uma espingarda automática G-3 com<br />
alça trilux ou a Luneta aN/Pvs-4 e um segundo militar<br />
com equipamento de vigilância diurna e nocturna,<br />
para além dos meios de comunicação. Normalmente,<br />
se a situação o permitisse 31 , eram colocados na área<br />
do objectivo com algumas horas de antecedência, colocavam<br />
olhos no objectivo e actualizavam a situação.<br />
Durante a aproximação do elemento de busca, actualizavam<br />
a situação e guiavam a força para o objectivo.<br />
Durante a acção no objectivo, permaneciam nas<br />
posições, alertando para eventuais movimentos na<br />
área do objectivo e nas imediações, além de proporcionarem<br />
a capacidade de efectuar fogos de precisão<br />
até uma distância de 300 / 400m. Quando eram empregues<br />
duas equipas, uma ficava responsável pelo<br />
31 Quando o objectivo se encontrava no meio de uma área<br />
arborizada ou aberta e não houvesse uma ameaça era possível<br />
colocar olhos no objectivo algumas horas antes, se o objectivo<br />
se encontrava dentro de uma área edificada e houvesse<br />
uma ameaça, ocupavam as posições em simultâneo com a<br />
aproximação do elemento de busca.<br />
Nº 192 DEC11<br />
Figura 11 – esquema de colocação do elemento de detenção<br />
objectivo propriamente dito e a segunda pela área envolvente.<br />
as comunicações eram efectuadas na rede<br />
de comando e operações da Companhia, e durante a<br />
fase de planeamento eram definidas medidas de controlo<br />
de fogos e medidas de coordenação.<br />
4. Conclusões<br />
a tarefa de Cerco e Busca é uma das tarefas mais<br />
comuns em operações de resposta a crises. No entanto,<br />
não se apresenta como sendo uma tarefa fácil<br />
de treinar e executar, visto ser uma tarefa que possui<br />
um enquadramento específico, sobretudo legal,<br />
e apresenta um sem número de tarefas associadas,<br />
algumas delas bastante técnicas e de uma forma geral<br />
as unidades não estão rotinadas a executá-las, e<br />
naturalmente os resultados apresentam-se pouco satisfatórios,<br />
pois frequentemente ignoram cartas com<br />
transparentes, fotografias, esquemas, frequências de<br />
rádios, telemóveis, etc.<br />
todo o treino deve estar enquadrado, em particular<br />
pelas considerações legais implicadas e ser progressivo.<br />
Deve-se treinar as tarefas associadas em separado<br />
e depois integrar as tarefas em diversos pequenos<br />
exercícios tipo stX. De uma forma natural, esta<br />
tarefa táctica realiza-se em ambiente urbano, estando<br />
assim o seu treino associado ao treino de tarefas de<br />
azimute<br />
combate em áreas edificadas.<br />
Referências bibliográficas<br />
Documentos oficiais:<br />
- FM 3-21.11 (2003) the sBCt<br />
Infantry Rifle Company.<br />
- FM 3-90.05 (2005) the HBCt<br />
Combined arms Battalion.<br />
- FM 3-24.02 (2009) tactics in<br />
Counterinsurgency.<br />
- FM 3-06.11 (2002) Combined arms<br />
Operations in Urban terrain.<br />
- CaLL Newsletter 04-16 (2004)<br />
Cordon and search.<br />
- Gta 90-01-2008 tactical site<br />
exploitation.<br />
- RC Operações. (2005) –<br />
Regulamento de Campanha - Operações.<br />
Lisboa: eMe.<br />
- Manual de Operações apoio à Paz –<br />
tácticas, técnicas e Procedimentos, ePi,<br />
2008.<br />
- Directiva Nº 01-08 / agrMec / NRF<br />
12.<br />
apresentações:<br />
- 3rd BCt / 3rd infantry Division, Cordon<br />
and search.<br />
- 3-502nd / 82nd airborne Division, Cordon<br />
& search vignette.<br />
- B Coy / sWeCOY, Concept of search<br />
Operations.<br />
artigos:<br />
- Baillergeon, Rick and sutherland, John:<br />
Cordon and search Operations.<br />
- HUGHes, Major Christopher and ZieK,<br />
Major thomas G., Cordon and search<br />
Operations.<br />
- staNtON, Major Martin N., Cordon and<br />
search Operations – Lessons Learned in<br />
somalia.