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AZ 192DEC.pdf - Exército Português

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<strong>AZ</strong>IMUTE<br />

72<br />

tipologia de tarefas e missões;<br />

• incrementabilidade, para que<br />

a adição de novos sistemas<br />

decorrente dos desenvolvimentos<br />

tecnológicos se traduza na<br />

substituição de módulos e não<br />

exija a permuta do todo por incapacidade<br />

de adaptação;<br />

• incorruptibilidade, para que<br />

a falência tecnológica de um<br />

módulo primário de um sistema<br />

não afete o funcionamento de<br />

outros módulos acoplados;<br />

• interoperabilidade, para que<br />

os sistemas e seus módulos sejam<br />

compatíveis no seio de uma<br />

força combinada (mais que um<br />

país) e/ou conjunta (mais que<br />

uma componente (marinha,<br />

exército e força aérea);<br />

• e simplicidade, para que o<br />

sistema seja user-friendly e as<br />

handling operations sejam reduzidas<br />

ao mínimo.<br />

Mas que é hoje exigido em<br />

termos de capacidades ao soldado<br />

de infantaria enquanto sistema<br />

de armas?<br />

segundo as orientações da<br />

Agência de Defesa Europeia<br />

Nº 192 DEC11<br />

para o Combat equipment For<br />

Dismounted soldiers as capacidades<br />

encontram-se repartidas<br />

pelas seguintes áreas (CeDs,<br />

2011):<br />

• C4i (Comando, Controlo,<br />

Computadores, Comunicações<br />

e informações);<br />

• Effective Engagement (aquisição<br />

efetiva);<br />

• Deployment and Mobility (projeção<br />

e mobilidade);<br />

• Protection and Survivability<br />

(proteção e sobrevivência);<br />

• Sustainability and Logistics<br />

(sustentabilidade e apoio<br />

logístico).<br />

vejamos cada uma dessas<br />

capacidades:<br />

• C4I – Permite exercer uma<br />

ação de comando efetiva para<br />

planear, gerir, coordenar e<br />

controlar pessoal, armas, equipamentos<br />

e o universo de comunicações<br />

necessários à operação.<br />

O soldado de infantaria,<br />

dotado com essa capacidade,<br />

é um nó de uma rede sendo,<br />

em simultâneo, um sensor<br />

de informação e elemento de<br />

aquisição de alvos. Claro que<br />

os requisitos para potenciar<br />

esta capacidade comportam<br />

sistemas com capacidade de<br />

partilha de informação na rede<br />

da força. entretanto, a informação<br />

partilhada aos mais baixos<br />

escalões, nos quais o soldado<br />

de infantaria se integra, deverá<br />

ter a dimensão adequada à capacidade<br />

cognitiva do utilizador,<br />

quer em termos de tratamento,<br />

quer em termos de tempo de<br />

resposta decorrente da tipologia<br />

e saturação de dados;<br />

• Effective Engagement –<br />

Permite ao soldado de infantaria<br />

derrotar o potencial de combate<br />

do seu adversário (físico,<br />

moral e tecnológico) e limitar<br />

a sua liberdade de ação. Os<br />

sistemas que maximizam esta<br />

capacidade deverão permitir<br />

a observação, deteção, reconhecimento<br />

(identificação de<br />

alvos) e aquisição de precisão<br />

evitando ou limitando danos colaterais<br />

e permitindo o emprego<br />

da arma indicada tendo em<br />

atenção os danos e objetivos a

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