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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

São esses paradoxos da vida em socieda<strong>de</strong>, que a gran<strong>de</strong><br />

transição que ora tem lugar no planeta irá modificar.<br />

As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença<br />

pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela<br />

criminalida<strong>de</strong> conhecida ou ignorada, que firmarem pacto <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são<br />

à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos <strong>de</strong>lituosos<br />

do <strong>de</strong>nominado colarinho branco, mantendo conduta egotista, tripudiando<br />

sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria<br />

e na drogadição, na exploração indébita <strong>de</strong> outras vidas, por um<br />

largo período não disporão <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> permanecer na Terra, sendo<br />

exiladas para mundos inferiores, on<strong>de</strong> irão ser úteis limando as arestas<br />

das imperfeições morais, a fim <strong>de</strong> retornarem, mais tar<strong>de</strong>, ao seio<br />

generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.<br />

O egrégio codificador do Espiritismo, assessorado pelas Vozes<br />

do Céu, <strong>de</strong>teve-se, mais <strong>de</strong> uma vez, na análise dos trágicos<br />

acontecimentos que sacudiriam a Terra e os seus habitantes, a<br />

fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar os últimos para as responsabilida<strong>de</strong>s para consigo<br />

mesmos e em relação à primeira.<br />

Em O Livro dos Espíritos, no capítulo <strong>de</strong>dicado à Lei <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>struição, o insigne mestre <strong>de</strong> Lyon estuda as causas e razões dos<br />

<strong>de</strong>sequilíbrios que se dão no planeta com frequência, ensejando<br />

as tragédias coletivas, bem como aquelas produzidas pelo ser humano,<br />

e constata que é necessário que tudo se <strong>de</strong>strua, a fim <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r renovar-se. A <strong>de</strong>struição, portanto, é somente produzida<br />

para a transformação molecular da matéria, nunca atingindo o<br />

Espírito, que é imortal.<br />

Desse modo, as gran<strong>de</strong>s calamida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma ou <strong>de</strong> outra<br />

procedência têm porfinalida<strong>de</strong> convidar a criatura humana à reflexão<br />

em torno da transitorieda<strong>de</strong> da jornada carnal em relação<br />

à sua imortalida<strong>de</strong>.<br />

As dores que <strong>de</strong>fluem <strong>de</strong>sses fenômenos <strong>de</strong>nominados como<br />

flagelos <strong>de</strong>struidores, objetivam fazer a "Humanida<strong>de</strong> progredir<br />

mais <strong>de</strong>pressa. Já não dissemos ser a <strong>de</strong>struição uma necessida<strong>de</strong><br />

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