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Manuel Philomeno de Miranda

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Transição Planetária<br />

estrangeiros que são, em nossos negócios, <strong>de</strong>sconhecedores dos<br />

nossos hábitos e costumes. Des<strong>de</strong> a época da colonização holan<strong>de</strong>sa<br />

aqui, através da Companhia das índias, no século XVI,<br />

jue nos rebelamos, os nacionais, contra os invasores <strong>de</strong> nossas<br />

:;:ras... Timor Leste, dominada pelos portugueses, há séculos,<br />

ainda se encontra atravessada em nossa garganta... A morte não<br />

nos interrompeu os i<strong>de</strong>ais libertários, e embora tenhamos retornado<br />

ao solo amado, pelos renascimentos corporais, volvemos às<br />

fcrigens, para daqui <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rmos os nossos direitos <strong>de</strong> construir<br />

a nacionalida<strong>de</strong> com as nossas próprias emoções...<br />

"Assim sendo, continuaremos a libertar nosso povo que<br />

tem sido vítima da intervenção alienígena, pagando qualquer<br />

preço. Não há muito, governos perversos e piores do que nós,<br />

entregaram-nos ao oci<strong>de</strong>nte, em cuja interferência teve papel<br />

<strong>de</strong>stacado o Japão, gerando mais infelicida<strong>de</strong> e enriquecimento<br />

ilícito dos seus chefes, tanto o que dominava antes, quanto<br />

aquele que o <strong>de</strong>rrubou ferozmente, sem nenhuma consi<strong>de</strong>ração<br />

pelos i<strong>de</strong>ais nacionais.<br />

"Somos, portanto, nós, os indonésios, que temos o direito<br />

<strong>de</strong> aplicar a justiça, através dos nossos métodos disciplinadores<br />

e punitivos, naqueles que são expulsos do corpo pelo<br />

fenômeno da morte..."<br />

- Compreendo a sua colocação patriótica - informou o<br />

nobre mentor - no entanto, as fronteiras a que você se refere<br />

ficaram na geografia terrestre que não é abrangida por esta<br />

irea, afinal todas <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> divina.<br />

"Ouvindo-se o amigo expor o seu pensamento, tem-se a<br />

impressão <strong>de</strong> tratar-se <strong>de</strong> um benfeitor do povo sofrido, quando<br />

em verda<strong>de</strong> é um explorador impenitente das energias dos<br />

trânsfugas que lhe tombam nas armadilhas perversas, sendo<br />

arrastados para os lugares <strong>de</strong> profundo sofrimento, distantes da<br />

esperança e da misericórdia. A isso chama <strong>de</strong> justiça, <strong>de</strong> disciplina?<br />

Como se atreve a tomar a adaga da justiça real nas próprias<br />

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