Manuel Philomeno de Miranda
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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>! Divaldo Pereira Franco<br />
Em menos <strong>de</strong> meia hora estávamos todos no recinto,<br />
formando um expressivo número <strong>de</strong> atentos ouvintes das explicações<br />
que passaram a ser ministradas pelo Dr. Sílvio.<br />
Inicialmente foram convidados os futuros reencarnantes<br />
para que se acomodassem numa ala do imenso auditório:<br />
nós outros, os cooperadores, no lado oposto e, no centro, os<br />
recém-chegados da esfera carnal.<br />
O eminente geneticista iniciou a sua explicação, após a<br />
saudação cordial, elucidando:<br />
— Aqui estamos todos, a fim <strong>de</strong> travarmos o primeiro<br />
contato espiritual, para po<strong>de</strong>rmos <strong>de</strong>finir rumos para o<br />
futuro.<br />
"Todos que viestes trazidos, acalentais o <strong>de</strong>sejo da procriação,<br />
alguns dos quais já experientes no mister, em razão<br />
dos filhos que recebestes no regaço.<br />
"Inicia-se uma era nova para a socieda<strong>de</strong> terrestre e estais<br />
convidados, por vosso próprio merecimento, a participar<br />
do grandioso acontecimento.<br />
"Vossas existências têm sido saudáveis, a vossa conduta<br />
encontra-se apoiada nos valores éticos do bem, manten<strong>de</strong>s<br />
compromisso religioso com diversas <strong>de</strong>nominações religiosas.<br />
e esforçai-vos para encontrar a paz e a plenitu<strong>de</strong>...<br />
"É natural, portanto, ser<strong>de</strong>s eleitos para receber<strong>de</strong>s no<br />
seio afetuoso alguns dos missionários do porvir, na condição<br />
<strong>de</strong> filhos diletos dos vossos sentimentos.<br />
"Vivemos um momento muito grave na socieda<strong>de</strong> terrestre,<br />
assinalado pela violência, pelo <strong>de</strong>svario moral, pela usança<br />
<strong>de</strong> drogas perturbadoras, pelos vícios, ditos sociais, perversos e<br />
<strong>de</strong>strutivos, pelo <strong>de</strong>srespeito aos Divinos Códigos, à Natureza<br />
e às suas criaturas...<br />
"Compreensivelmente, por imposição da força irrevogável<br />
da lei do progresso, <strong>de</strong>senha-se um novo mundo <strong>de</strong> harmonia,<br />
que se implantará lentamente, à medida que se diluam as<br />
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