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Manuel Philomeno de Miranda

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Transição Planetária<br />

portamento infantil que não resolve o problema, antes, pelo contrário,<br />

complicando-o pela insensatez dos atos irresponsáveis.<br />

"Ninguém po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ter a marcha do progresso, que objetiva<br />

a fatalida<strong>de</strong> da plenitu<strong>de</strong> a todos reservada pelo amor <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

"O envolvimento carnal, entretanto, na condição <strong>de</strong><br />

uma nuvem que empana o brilho do Sol, produz alguns olvidos<br />

sobre as responsabilida<strong>de</strong>s assumidas pelo Espírito antes<br />

do mergulho no corpo somático, produzindo conflitos e incertezas<br />

sobre a sua realida<strong>de</strong>, como consequência dos comportamentos<br />

mal orientados, provenientes do pretérito.<br />

"Por essa e outras razões, alguns Espíritos fragilizados<br />

pela falta <strong>de</strong> valor moral para os enfrentamentos, <strong>de</strong>ixam-se<br />

arrastar aos <strong>de</strong>spenha<strong>de</strong>iros da sombra, vencidos pelo ódio<br />

das ocorrências infelizes em que se complicam, e tentam lutar<br />

contra os impositivos da evolução, como se lhes fosse possível<br />

<strong>de</strong>tê-la, impedir que outros a vivenciem, criando-lhes embaraços...<br />

Havia um suave encantamento na palavra do benfeitor<br />

espiritual repassada <strong>de</strong> expressiva ternura. Seu rosto resplan<strong>de</strong>cia<br />

tocado por <strong>de</strong>sconhecida luminosida<strong>de</strong>, enquanto as harnonias<br />

ambientais transformavam-se em uma moldura nas<br />

paisagens verbais que compunha.<br />

Profundamente concentrados nos seus conceitos, acompanhávamos<br />

o seu raciocínio com especial interesse.<br />

Após pequena pausa <strong>de</strong>u prosseguimento à exposição:<br />

"Quantas vezes, em nosso historial evolutivo, assumidos<br />

compromissos com a verda<strong>de</strong>, dominados por peculiar<br />

entusiasmo, para logo abandoná-los, atraídos pelos risonhos<br />

mitos do prazer?! Acreditando em nossa permanência in<strong>de</strong>finida<br />

no corpo físico, sem nos darmos conta, conscientemente,<br />

da presença das enfermida<strong>de</strong>s, da <strong>de</strong>sencarnação, usamo-lo<br />

para o <strong>de</strong>sgaste através das sensações, intoxicando-o, median-<br />

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