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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

Olvidam que o progresso é inevitável e que o mal tem efêmara<br />

duração. Na alucinação que os toma, per<strong>de</strong>ram a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

raciocinar com discernimento, nada mais vendo, além das suas<br />

construções <strong>de</strong>safiadoras e suas lutas sem quartel, arrebanhando<br />

sempre novos a<strong>de</strong>ptos, como vítimas ou solidários...<br />

"Nosso objetivo é diminuir os efeitos <strong>de</strong> tão ru<strong>de</strong> comportamento<br />

no organismo social, libertando das malhas obsessivas<br />

aqueles que nelas tombaram por insensatez e levianda<strong>de</strong>,<br />

diminuindo, <strong>de</strong>ssa maneira, os males que têm lugar na<br />

socieda<strong>de</strong> contemporânea.<br />

"A solução final está nas mãos do Comandante da barca<br />

terrestre, nosso Mestre e Senhor."<br />

Não havia lugar para novas interrogações, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que outros<br />

<strong>de</strong>veres o requisitavam.<br />

Permanecemos em nosso centro <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, e enquanto<br />

não éramos convocados para novos cometimentosreunimo-nos<br />

Lopes Netto, Ivon, outros amigos e nós, resolvendo<br />

visitar algumas instituições <strong>de</strong>dicadas ao Bem, algumas<br />

públicas, governamentais, outras pertencentes a organizações<br />

não-governamentais, a fim <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>rmos com os companheiros<br />

<strong>de</strong>dicados às lições do bem servir.<br />

Elegemos, inicialmente, um hospital público, <strong>de</strong> emergência,<br />

e não pu<strong>de</strong>mos ocultar o confrangimento que nos tomou<br />

conta, ao observarmos o volume <strong>de</strong> enfermos e sofredores,<br />

assim como a indiferença com que eram tratados. A sala estava<br />

repleta, assim como o corredor malcuidado, on<strong>de</strong> predominavam<br />

o <strong>de</strong>scaso para com a vida humana e a agressivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

alguns funcionários remunerados para bem servir...<br />

Desconsi<strong>de</strong>rados nos seus direitos <strong>de</strong> apoio e <strong>de</strong> atendimento,<br />

os pacientes rebolcavam-se nas dores mais diversas, lutando<br />

por uma vaga para chegar ao médico, normalmente indisposto,<br />

talvez pelo cansaço ou pela saturação, <strong>de</strong>monstrando<br />

a falta <strong>de</strong> ética e <strong>de</strong> compaixão para com o próximo.<br />

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