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Manuel Philomeno de Miranda

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Transição Planetária<br />

vinculados pelo amor que nos dá sustento às emoções, morte<br />

é vida, e infortúnio é bênção, porque nada acontece sem a Sua<br />

permissão superior.<br />

"Enfrentai a tormenta do <strong>de</strong>sespero como os Seus discí-<br />

pulos, quando na barca frágil ante a tempesta<strong>de</strong> ameaçadora<br />

que, temerosos, Lhe pediram auxílio, e Ele acalmou os ventos<br />

e tranquilizou as ondas...<br />

Nele temos o seguro Nauta que conduzirá a barca da<br />

NOSSA imortalida<strong>de</strong> ao sublime <strong>de</strong>stino da paz.<br />

"Não temais, pois, permanecendo confiantes e ajudan-<br />

do-nos a ajudar-vos.<br />

"Por mais assustador se vos apresente o fenômeno da mor-<br />

te orgânica, a vida é um triunfo sobre todas as injunções, e nada a<br />

consegue <strong>de</strong>struir. Por isso, abandonar o veículo carnal, que já não<br />

tem utilida<strong>de</strong>, agra<strong>de</strong>cendo-lhe a cooperação durante a jornada<br />

concluída e avançar com segurança pelo rumo da imortalida<strong>de</strong><br />

constitui motivo <strong>de</strong> infinita alegria. Novamente serão reencon-<br />

trados os afetos que vieram anteriormente e que vos aguardam,<br />

reorganizando as famílias, através dos abençoados laços do amor.<br />

Portanto. alegrai-vos e confiai, porque as dores afugentes <strong>de</strong> agora<br />

logo mais serão um capítulo do passado vencido."<br />

Silenciando, por momentos, a fim <strong>de</strong> que as suas pala-<br />

vras pu<strong>de</strong>ssem ser ouvidas e entendidas, permaneceu em prece<br />

que o adornava <strong>de</strong> tênue clarida<strong>de</strong> espiritual <strong>de</strong>le mesmo ema-<br />

nada, exteriorizando, naquele paul <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero, a gran<strong>de</strong>za<br />

que o caracterizava na or<strong>de</strong>m da evolução.<br />

Tomados <strong>de</strong> emoção natural, os ouvintes choravam e<br />

imprecavam pela ajuda, o que a todos nos sensibilizava.<br />

Nesse clima <strong>de</strong> elevadas vibrações <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> compai-<br />

xão, podíamos perceber o valor dos sentimentos da afetivida<strong>de</strong><br />

no intercàmbio com os irmãos mais angustiados. Se o amor<br />

não pu<strong>de</strong>r aten<strong>de</strong>r os objetivos essenciais para os quais se cons-<br />

titui, a sua finalida<strong>de</strong> é utópica e vã.<br />

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