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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

Abraçou efusivamente os futuros genitores que ficaram<br />

imantados com a luminosida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>le se exteriorizava.<br />

Dr. Sílvio convidou-o a permanecer conosco por ocasião<br />

da visita que iríamos realizar a outro domicílio, para on<strong>de</strong><br />

rumamos.<br />

A presença do respeitável amigo <strong>de</strong>u um colorido especial<br />

ao nosso grupo, em razão das irradiações que produzia,<br />

facultando-nos uma conversação edificante a respeito da vida<br />

na dimensão <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provinha. Ele mantinha o mesmo método<br />

a que já nos referimos. Enquanto verbalizávamos o pensamento<br />

ele transmitia por telepatia simbólica a sua resposta.<br />

Informou-nos sobre a beleza da região que habitara<br />

até há pouco, do multicolorido <strong>de</strong> que lá se reveste a natureza<br />

e da in<strong>de</strong>scritível harmonia que reina nesse lar <strong>de</strong><br />

progresso in<strong>de</strong>finível. Referiu-se à ausência do sofrimento<br />

conforme o enten<strong>de</strong>mos, dos processos <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

convivência em auxílio mútuo, <strong>de</strong> júbilos e <strong>de</strong> gratidão ao<br />

Supremo Criador do Universo, reverenciado em espírito e<br />

verda<strong>de</strong>, das formosas conquistas da inteligência aliadas às<br />

dos sentimentos.<br />

O seu pensamento exteriorizado produzia uma vibração<br />

musical que também absorvíamos, adornando com sons <strong>de</strong>licados<br />

as imagens que podíamos captar.<br />

Por sua vez, interrogou-nos a respeito das paisagens <strong>de</strong><br />

sombra e angústia que notara na Terra, das <strong>de</strong>nsas ondas <strong>de</strong><br />

infelicida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> revolta que lhe produzia choques vibratórios,<br />

assim como do horror da violência, das buscas <strong>de</strong>senfreadas<br />

pelas paixões dissolventes e <strong>de</strong>strutivas, que caracterizam, por<br />

enquanto, o nosso mundo <strong>de</strong> provas e <strong>de</strong> expiações.<br />

Sem nenhuma expressão <strong>de</strong> censura, analisou o primarismo<br />

ainda existente em nosso planeta, on<strong>de</strong> os horrores da<br />

guerra ceifam milhões <strong>de</strong> vida com periodicida<strong>de</strong>, assim como<br />

a ocorrência das contínuas vagas <strong>de</strong> terrorismo <strong>de</strong> toda espé-<br />

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