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Manuel Philomeno de Miranda

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Transição Planetária<br />

tio até a exaustão, sem qualquer responsabilida<strong>de</strong>, agasalhan­<br />

do as i<strong>de</strong>ias absurdas <strong>de</strong> encontrarem-se soluções miraculosas<br />

quando se lhes manifestam as consequências afugentes, que<br />

são inevitáveis.<br />

Não é <strong>de</strong> estranhar-se a gran<strong>de</strong> mole que recorre ao Es­<br />

piritismo, à mediunida<strong>de</strong>, procurando solução milagrosa para<br />

os problemas que engendraram e preten<strong>de</strong>m ver resolvidos,<br />

assim mesmo sem a sua contribuição sacrificial.<br />

A existência no corpo físico é uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem que a vida conce<strong>de</strong> ao ser espiritual no seu pro­<br />

cesso <strong>de</strong> crescimento interior, facultando-lhe os recursos apro­<br />

priados para que a divina chama que existe em todos alcance a<br />

plenitu<strong>de</strong>. De acordo com a maneira como cada um se com­<br />

porte no mister, estará semeando as ocorrências do futuro, que<br />

terá <strong>de</strong> enfrentar, a fim <strong>de</strong> recompor-se e corrigir o que foi<br />

danificado.<br />

Cada reencarnação é sublime concessão divina para a<br />

construção ditosa da imortalida<strong>de</strong> pessoal.<br />

Escola abençoada, a Terra é o reduto formoso no qual<br />

todos nos aperfeiçoamos, retirando a ganga pesada do prima-<br />

rismo, que impe<strong>de</strong> o brilho do diamante estelar do Espírito<br />

que somos. Os golpes do processo evolutivo encarregam-se <strong>de</strong><br />

liberar-nos, permitindo que as facetas lapidadas pela dor e bu-<br />

buriladas pelo amor reflitam as belezas si<strong>de</strong>rais.<br />

On<strong>de</strong> nos encontrávamos, podíamos notar as diferenças<br />

<strong>de</strong> conduta entre os aflitos, assinalando maior soma <strong>de</strong> <strong>de</strong>ses-<br />

pero ou <strong>de</strong> equilíbrio, que nos proporcionava auxiliá-los com<br />

maior ou menor eficiência. Nem todos, porém, aos quais bus-<br />

cávamos socorrer, conseguiam ser liberados, tão fortes se lhes<br />

faziam os laços da sensualida<strong>de</strong> da vida orgânica distante <strong>de</strong><br />

qualquer espécie <strong>de</strong> crença na sobrevivência do Espírito.<br />

Não foi possível divagar mentalmente por mais tempo,<br />

porque o nobre dirigente chamou-nos ao serviço, consi<strong>de</strong>ran-<br />

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