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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>! Divaldo Pereira Franco<br />

Ato contínuo, embora prosseguisse a agressão <strong>de</strong> alguns<br />

mais rebel<strong>de</strong>s, seguimos a atitu<strong>de</strong> do padre Marcos e procuramos<br />

aten<strong>de</strong>r alguns sofredores em comovedora aflição, que<br />

se libertavam das mãos perversas que os exploravam, trabalhando-lhes<br />

as fixações perispirituais, <strong>de</strong> modo a atenuar-lhes<br />

os sofrimentos acerbos... A medida que eram diminuídas as<br />

ligações com os cadáveres a que se encontravam imantados,<br />

experimentavam o torpor da <strong>de</strong>sencarnação, entrando em<br />

sono agitado, típico das últimas imagens captadas antes da<br />

morte física...<br />

Colocados um pouco distante da zona infectada pelos<br />

fluidos <strong>de</strong>nsos e danosos, grupos <strong>de</strong> padioleiros que se <strong>de</strong>dicavam<br />

a transferi-los para nossa comunida<strong>de</strong> espiritual temporária,<br />

conduziam-nos silenciosamente.<br />

Enquanto ocorria essa ativida<strong>de</strong>, Abdul falava diretamente<br />

com alguns obsessores e zombeteiros que se encontravam<br />

presentes, explicando-lhes o sentido da vida e as Leis que<br />

regem o Universo, naturalmente incluindo o sombrio mundo<br />

em que se agitavam tentando manter o mesmo comportamento<br />

vivenciado na Terra. Tratava-se da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformação<br />

moral para melhor, a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem viver realmente,<br />

libertando-se da névoa que lhes entorpecia a inteligência e alucinava<br />

os sentimentos.<br />

Conhecedor da alma humana, o hábil esclarecedor não<br />

se intimidava ante as ameaças <strong>de</strong> alguns seres hediondos que<br />

<strong>de</strong>le escarneciam, assim como <strong>de</strong> todos nós, gritando epítetos<br />

vulgares e aberrantes, ameaçando-nos <strong>de</strong> combate em <strong>de</strong>fesa<br />

dos seus interesses.<br />

Sem enfrentamento verbal ou mental, continuávamos<br />

cuidadosamente em nosso mister, diminuindo o número daqueles<br />

que se mantinham fixados nos corpos danificados, <strong>de</strong>sejando<br />

reerguê-los, retomá-los, para prosseguirem na caminhada<br />

humana... Dando-se conta da impossibilida<strong>de</strong>, caindo na<br />

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