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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

a Terra e os seus habitantes serão constrangidos a alcançar patamares<br />

superiores da evolução.<br />

- Quando os filhos <strong>de</strong> Alcione se instalarão, expulsando<br />

os terrícolas? - Indagou, dominado por refinado sarcasmo.<br />

- Não exatamente conforme assinalado. Estamos recebendo<br />

visitantes <strong>de</strong> outra dimensão, que se propõem a ajudar-nos<br />

nas transformações que já se vêm operando no planeta,<br />

porque a Lei que vige no Universo é a da harmonia, da<br />

solidarieda<strong>de</strong>, dos princípios morais estabelecidos pelo Pai<br />

Criador.<br />

Gargalhada horripilante estrugiu por entre os lábios <strong>de</strong>formados<br />

do ser que se comunicava, agora apresentando-se em<br />

toda a sua hedion<strong>de</strong>z <strong>de</strong> fera, vítima que se permitira ser da<br />

licantropia.<br />

Vimos o médium vergar-se e uivar dolorosamente, apresentando<br />

comportamento lupino. Um odor fétido tomou conta<br />

do ambiente, à medida que os <strong>de</strong>mais acompanhantes do<br />

antigo rabino sofriam equivalentes modificações.<br />

Passamos a aspirar uma psicosfera pesada, muito <strong>de</strong>nsa,<br />

quase asfixiante.<br />

Enquanto isso ocorria, os diversos membros da reunião<br />

em prece <strong>de</strong> profunda intensida<strong>de</strong>, tomados <strong>de</strong> compaixão e<br />

sinceramente tocados pelo espetáculo doloroso, lentamente<br />

geraram vibrações que diluíram as <strong>de</strong>nsas névoas psíquicas, e<br />

inopinadamente, entre <strong>de</strong>ntes, em convulsão, o comunicante<br />

estridulou:<br />

- Nada agora me <strong>de</strong>terá... Voltaremos a encontrar-nos,<br />

infame traiçoeiro... noutro lugar...<br />

- Sim - redarguiu nosso benfeitor - Encontrar-nos-emos,<br />

sim, no seu reduto.<br />

Como se fosse arrancado violentamente, <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>u-se<br />

do perispírito do médium que, por pouco, não tombou ao<br />

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