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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

serviço <strong>de</strong> comunicações informou-nos sobre a gran<strong>de</strong> tragédia,<br />

facultando-nos acompanhar os infaustos acontecimentos.<br />

Ignorava, porém, os cuidados estabelecidos pelos Mentores e a<br />

solicitação <strong>de</strong> ajuda solidária no mundo espiritual.<br />

Comovido ante a sabedoria divina e o intercâmbio que<br />

existe em toda parte em nome da solidarieda<strong>de</strong> universal, pusme<br />

a observar os Espíritos aflitos que se <strong>de</strong>ixaram cooptar pela<br />

palavra sábia do orientador, ansiando pela própria renovação,<br />

e agora <strong>de</strong>pendiam dos esforços do nosso grupo.<br />

Dr. White fora tomar providências com organizações especializadas<br />

na ajuda a esses arrependidos que se apresentavam<br />

assinalados por graves enfermida<strong>de</strong>s psíquicas e emocionais. Os<br />

corpos <strong>de</strong>notavam os sofrimentos experienciados pelos contínuos<br />

anos <strong>de</strong> martírio e <strong>de</strong>pendência dos verdugos que os maltratavam,<br />

reduzindo-os à condição <strong>de</strong> escravos das suas paixões.<br />

Agora, que começavam a mudar <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> mental, começaram<br />

a perceber o estado <strong>de</strong>plorável em que se encontravam,<br />

passando a sofrer os dardos ultrizes das enfermida<strong>de</strong>s<br />

que lhes haviam ceifado a existência física, assim como as marcas<br />

profundas dos distúrbios ocasionados pela insânia que se<br />

permitiam... A<strong>de</strong>mais, em razão do comportamento infeliz,<br />

cada perispírito assinalava os sentimentos ultrizes antes vivenciados<br />

e agora exteriorizava-os em forma <strong>de</strong> úlceras pútridas,<br />

<strong>de</strong>formações e amputações <strong>de</strong> membros, que se encontravam<br />

envoltos em vibrações escuras <strong>de</strong> baixo teor.<br />

Olhando-os, com misericórdia e carinho, constatávamos<br />

como somos o fruto daquilo que cultivamos mentalmente.<br />

Reunidos em uma faixa especial, a fim <strong>de</strong> que não se<br />

misturassem aos <strong>de</strong>mais que estavam <strong>de</strong>spertando do torpor<br />

da <strong>de</strong>sencarnação, choravam uns, outros permaneciam hebetados,<br />

diversos apresentavam-se enlouquecidos, formando<br />

urna hoste <strong>de</strong> <strong>de</strong>sditosos que rebolcavam nas aflições inomináveis<br />

que os mortificavam.<br />

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