13.04.2013 Views

Manuel Philomeno de Miranda

Manuel Philomeno de Miranda

Manuel Philomeno de Miranda

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Transição Planetária<br />

alguns anos, enquanto Abdul falou-lhe com ternura e energia<br />

sobre o crime que perpetrava, informando-lhe que a exploração<br />

infeliz chegara ao fim naquela oportunida<strong>de</strong>, quando a<br />

morte os separaria e ele teria que enfrentar as consequências<br />

nefastas da sua cruelda<strong>de</strong>.<br />

A conduta mais própria era adormecê-lo também, a<br />

fim <strong>de</strong> ser provi<strong>de</strong>nciado recurso <strong>de</strong> libertação, quando ela<br />

pu<strong>de</strong>sse contribuir com o pensamento e os sentimentos re­<br />

novados, porquanto a atração mantida era resultado do seu<br />

comportamento que facilitara a perfeita i<strong>de</strong>ntificação entre<br />

o plugue nos chakras coronário e sexual e as tomadas do seu<br />

agressor...<br />

As Divinas Leis jamais recorrem aos recursos <strong>de</strong> cobran­<br />

ças comuns às criaturas humanas que se comprazem em fazer<br />

justiça mediante as concepções infelizes a que se atêm.<br />

Ninguém po<strong>de</strong> permitir-se o luxo <strong>de</strong>sditoso <strong>de</strong> recuperar<br />

débitos morais e espirituais, colocando-se em posição <strong>de</strong> vítima,<br />

que nunca existe, porquanto, se tal houvesse, <strong>de</strong>parar-nos-íamos<br />

com lamentáveis falhas dos códigos da justiça divina.<br />

Mecanismos próprios <strong>de</strong> reparação fazem parte das le-<br />

gislações superiores da vida, que jamais falham. Nada obstan­<br />

te, o orgulho e a intemperança daqueles que se consi<strong>de</strong>ram<br />

prejudicados, logo tomam posições <strong>de</strong> justiceiros e encarce-<br />

ram-se nas re<strong>de</strong>s fortes dos crimes <strong>de</strong>sconhecidos pela socie­<br />

da<strong>de</strong>, porém jamais ignorados pela realida<strong>de</strong> que sempre terão<br />

<strong>de</strong> enfrentar...<br />

Quando a mãezinha percebeu que a filhinha dormia re-<br />

lativamente em paz, embora alguns estertores naturais, como<br />

resultado inevitável das construções mentais arquivadas no<br />

inconsciente e as emanações morbíficas do adversário que se<br />

mantinha vinculado, sorriu feliz e tentou abraçá-la.<br />

Tratava-se, para mim, <strong>de</strong> um caso muito especial,<br />

porquanto era a primeira vez que observava o fenômeno da<br />

87

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!